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condrócitos para as lesões condrais do joelho (apesar de não ser claro que seja superior a outra técnicas), os concentrados de plaquetas para diminuir a dor subjetiva no local dador na reconstrução de LCA usando a técnica de osso-tendão-osso e o transplante de menisco de colagénio em doentes selecionados com lesões meniscais graves. Bibliografia: 1. Brittberg, M., Lindahl, A., & Nilsson, A. Treatment of deep cartilage defects in the knee with autologous chondrocyte transplantation. N Engl J Med 1994 , 331:889-95. 2. Bentley, G., Biant, L. C., & Carrington, R. W. A prospective, randomized comparisson of autologous chondrocyte implantation versus mosaicplasty for osteochondral defects in the knee. J Bone Joint Surg (Br) 2003, 85-B:223-30. 3. Fu, F. H., Zurakowski, D., Browne, J. E., & al, e. Autologous chondrocyte implantation versus debridment for treatment of full-thickness chondral defects of the knee:: an observational cohort study with 3-year follow-up. Am J Sports Med 2005 , 33:1658-66. 4. Gikas, P. D., Bayliss, L., Bentley, G., & al, e. An overview of autologous chondrocyte implantation. J Bone Joint Surg (Br) 2009, 91-B:997-1006. 5. Vanlauwe J, Saris DB, Victor J, Almqvist KF, Bellemans J, Luyten FP; TIG/ACT/ 01/2000&EXT Study Group. Five-year outcome of characterized chondrocyte im – plantation versus microfracture for symptomatic cartilage defects of the knee: early treatment matters. Am J Sports Med. 2011;39:2566-74. 6. Kon E, Filardo G, Berruto M, Benazzo F, Zanon G, Della Villa S, Marcacci M. Articular cartilage treatment in high-level male soccer players: a prospective com – parative study of arthroscopic second-generation autologous chondrocyte implan – tation versus microfracture. Am J Sports Med. 2011;39:2549-57. 7. Cole BJ, Farr J, Winalski CS, Hosea T, Richmond J, Mandelbaum B, De Deyne PG. Outcomes after a single-stage procedure for cell-based cartilage repair: a prospective clinical safety trial with 2-year follow-up. Am J Sports Med. 2011; 39:1170-9. 8. Bentley G, Biant LC, Vijayan S, Macmull S, Skinner JA, Carrington RW. Minimum ten-year results of a prospective randomised study of autologous chondrocyte implantation versus mosaicplasty for symptomatic articular cartilage lesions of the knee. J Bone Joint Surg Br. 2012 Apr;94(4):504-9. 9. Zaffagnini S, Marcheggiani Muccioli GM, Lopomo N, Bruni D, Giordano G, Ravazzolo G, Molinari M, Marcacci M. Prospective long-term outcomes of the medial collagen meniscus implant versus partial medial meniscectomy: a minimum 10-year follow-up study. Am J Sports Med. 2011;39:977-85. Restante bibliografia em www.revdesportiva.pt (A revista online) 10. Zaffagnini S, Marcheggiani Muccioli GM, Iron status is associated with endurance performance and traing in female rowers Med Sci Sports Exerc, 44(8):1552-1559, 2012 Objetivos: examinar os efeitos depleção de ferro sem anemia em remadoras universitárias na capacidade de exercício e na duração e intensidade do treino. Métodos: A dinâmica do ferro (hemoglobina, ferritina sérica, recetores solúveis de transferrina) de 165 remadoras foi avaliada no início da época. … O rendimento físico foi avaliado (VO2pico, tempo na prova de 4 km, eficiência energética). Resultados: 10% (n=16) estavam anémicas (< 12 gr.dL-1). 27% (n=44) tinham depleção de ferro sem anemia (ferritina < 20 µgr.L-1), onde apenas sete tinham deficiência grave de ferro, mas nenhuma destas estava anémica. As remadoras com DFs/A tinham VO2pico inferior (menos 0.3 L/min), maior concentração de lactato na prova de 4 km em relação ás com status de ferro normal e treinavam menos 10 minutos/dia. Conclusões: a alteração do conteúdo em ferro foi prevalente entre as remadoras femininas de endurance. A relação entre o conteúdo de ferro e o rendimento variou dependente da carga de treino. Os efeitos da depleção de ferro no rendimento foram superiores nos atletas que trenavam menos intenso em relação aos que treinavam de forma mais intensa. A depleção de ferro sem anemia poderá impedir os remadores de treinarem forte, diretamente afetando o rendimento. Os autores recomendam que no início da época os atletas de resistência devem ser avaliados em relação ao estado do ferro (hemoglobina e ferritina) e deve haver aconselhamento para tratamento e/ou alimentação, no sentido de garantir ingestões suficientes de ferro e prevenir diminuições futuras no conteúdo de ferro com o treino. Revista de Medicina Desportiva informa Maio 2013 · 25