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rápida e importante, levando a inúmeras doenças mentais, muitas delas irreversíveis.
Cerca de 76% dos viciados em crack são jovens entre 13 e 20 anos segundo
pesquisas nacionais realizadas no ano 2000, em São Paulo, cerca de 27% dos
meninos de rua eram usuários de crack. Recentemente a fundação Oswaldo Cruz 13
realizou nova pesquisa que apontou que no Brasil hoje existem mais de 1000.000
de usuários de crack espalhados pelo Brasil, o crack está presente em quase todos
os municípios brasileiros.
Em São Paulo e em muitas outras capitais e grandes cidades brasileiras
existem locais onde usuários se reúnem para o consumo da droga, as
cracolândias. O uso por crianças franzinas debilitadas pela fome e pela miséria tem
feito um grande número de vítimas de overdose.
“O aumento do número de homicídios está ligado ao consumo de crack,
Pires 14 , relata que na cidade do Rio de Janeiro, onde o tráfico é controlado pelo
crime organizado, a venda de crack está seguindo em declínio, isso por imposição
dos donos e gerentes do tráfico, os pontos de venda desta droga estão sendo
desativados. Estes “empresários do crime” perceberam que o crack mata ou
incapacita muito rapidamente os usuários, assim eles estão buscando focar o
comércio na cocaína, por prolongar a vida útil da clientela.
O ex. secretário de segurança pública de São Paulo Marco
Petreluzzi, pensa que “algumas drogas são mais maléficas que
outras. O crack tem um potencial muito grande de levar um
dependente ao crime. Pode ser chique apreender cocaína, mas é
mais eficiente prender traficantes de crack, assim obrigo os
traficantes a vender drogas menos nocivas” 15 .
A tendência à promiscuidade, ligada à inapetência e péssimos hábitos de
higiene levam os usuários a desenvolver e contaminar-se com diversas patologias
infectocontagiosas, inclusive as DST's e AIDS, os dentes e a gengiva são outra
parte do organismo intensamente afetada pelo consumo desta substância, esta
Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=9. Debate aborda a problemática
do crack na sociedade brasileira. Acessado em 18/02/2012.
Pires 2000 p. 80 Ibid p. 82
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