Revista Aquaculture Ed 16 16-ed-revista-ab-aquaculture-brasil-issu | Page 18

Nos últimos anos, pesquisas para avaliar produtos alternativos foram intensificadas (Weber et al., 2009; Hajek, 2011; Silva et al., 2012; Zeppendfeld et al., 2014; Parodi et al., 2014; Boijink et al., 2016; Ribeiro et al., 2016; Barbas et al., 2017) com intuito de buscar uma anestesia (produto/técnica) adequada e que não possuísse inconvenientes. Alguns dos motivos mais relevantes que justifica-se estudar o uso de agentes anestésicos é o apelo rela- cionado ao bem-estar animal por parte do mercado consumidor, que cada vez mais exige um produto com selo de comprovação dessa natureza (Simões e Go- mes, 2009), além das exigências das Comissões de Éti- ca no Uso de Animais, que requerem gradativamente menos situações estressantes e dolorosas aos indiví- duos utilizados em experimentos. 18 Anestésicos alternativos Seguindo a linha de produtos naturais, os extrativos vegetais tem papel fundamental no avanço das pesqui- sas, visto que alguns óleos essenciais (OE’s) já estão bem estabelecidos, como é o caso dos compostos eu- genol e o mentol, provindos principalmente do óleo de cravo (Eugenia caryphollata) e da menta (Mentha sp.), respectivamente (Ross e Ross, 1999; Hoskonen e Pirhonen, 2004; Oliveira et al., 2009). Além destes, nos últimos anos a pesquisa tem apesentado outras opções de OE’s como a Lúcia-lima - Aloysia tryphi- la (Gressler et al., 2012; Teixeira et al., 2017), erva cidreira brasileira - Lippia alba (Cunha et al., 2010; Becker et al., 2012), melaleuca - Melaleuca alternifolia (Correia et al., 2018), alfavaca - Ocimum gratissimum (Silva et al., 2012), jambú - Spilanthes acmella (Barbas et al., 2016; 2017), apresentando resultados bastante satisfatórios, conforme vemos à seguir: