Revista Aquaculture Ed 16 16-ed-revista-ab-aquaculture-brasil-issu | Page 19
• Cravo da índia
O cravo-da-Índia (Eugenia caryphollata), como popularmente é
conhecido, é uma árvore aromática nativa da Indonésia que per-
tence à família Myrtaceae (Frutuoso et al., 2013). O óleo de
cravo é muito utilizado na aquicultura, teve sua atividade anes-
tésica comprovada em diversas espécies como a Amphiprion
clarkii, 50 µL L -1 (Correia et al., 2018); Arapaima gigas, 30
mg L -1 (Honczaryk e Inoue, 2009); Solea senegalensis, 30
mg L -1 (Weber et al., 2009); Astyanax altiparanae, 50 mg
L -1 (Pereira-Da-Silva et al., 2009); Brycon hilarii, 100 mg
L -1 (Fabiani et al., 2013); Centropomus parallelus, 37,5 mg
L -1 (Souza et al., 2012); Oncorhynchus mykiss, 25 mg L -1
(Cotter e Rodnick, 2006); Oreochromis niloticus, 80 mg L -1
(Deriggi et al., 2006); Piaractus mesopotamicus, 50 mg L -1
(Gonçalves et al., 2008); Rhamdia quelen, 20 mg L -1 (Cunha
e Rosa, 2006). Sabe-se que o Eugenol (principal componente),
deprime o SNC, atuando como anestésico e analgésico (Correia
et al., 2018).
• Menta
A menta (Mentha sp.) pertence à família Lamiaceae e suas es-
pécies são popularmente conhecidas como menta e hortelã. O
óleo essencial de menta também já é uma realidade na anes-
tesia em peixes, visto que há um número considerável de
pesquisas comprovando sua eficácia anestésica em diversas
espécies: Centropomus parallelus, 150 mg L -1 (Souza et al.,
2012), Oreochromis niloticus, 250 mg L -1 (Simões e Gomes,
2009), Piaractus mesopotamicus, 100 mg L -1 (Gonçalves et
al., 2008), Salminus brasiliensis 60 mg L -1 (Pádua et al., 2010).
Seus componentes ativos, com propriedades anestésicas, são
o mentol e o cineol (de Oliveira Hashimoto et al., 2016). En-
tretanto, para Simões e Gomes (2009) o mentol não deve ser
considerado o anestésico de escolha para Oreochromis niloticus
por causar uma hiperglicemia, configurando estresse.
• Gênero Aloysia
2019
É comumente encontrado na América do Sul, Norte
e Europa. Pertence à família Verbenaceae e as espécies
mais utilizadas para aplicação na aquicultura como anes-
tésicos são a A. triphylla, A. gratissima e A. polystachya
(Hoseini et al., 2018). Vários estudos comprovaram o
efeito anestésico da Aloysia spp. em várias espécies de
peixes: O. niloticus, 80 μL L -1 (A. triphylla; Teixeira et
al., 2017); R. quelen, 135 mg L -1 (A. triphylla; Gressler
et al., 2012); R. quelen, 100 μL L -1 (A. triphylla; Parodi
et al., 2014); P. orbignyanus, 270 mg L -1 (A. gratissima;
Benovit et al., 2012); R. quelen, 300 mg L -1 (A. gratissi-
ma; Benovit et al., 2015); E. marginatus, 100 μL L -1 (A.
polystachya; Fogliarini et al., 2017).
19