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O experimento foi realizado na UDPA (Unidade
Didática de Pesquisa em Aquicultura) e no laboratório
de química e qualidade de água do IFCE, campus Mo-
rada Nova, entre o período de 24 a 30 de outubro de
2018, totalizando seis dias de experimento. Foram rea-
lizados, em um delineamento inteiramente casualizado,
quatro tratamentos com três repetições. Excetuando o
tratamento 1 (Controle: C1, C2 e C3), cada tratamen-
to recebeu uma macrófita diferente, sendo dispostos da
seguinte maneira: tratamento 2 (Azolla sp.: A1, A2 e A3),
tratamento 3 (Ludwigia helminthorrhiza: Lu1, Lu2 e Lu3)
e o tratamento 4 (Lemna sp.: Le1, Le2 e Le3).
Foram transferidos 50 L de efluente aquícola, ad-
vindo do cultivo de tambaqui em tanque escavado para
caixas d’água de polietileno de 150 L. As plantas foram
distribuídas uniformemente, preenchendo todo o espe-
lho d’agua resultando nas seguintes massas úmidas, 250
g de Lemna sp., 425 g de Ludwigia helminthorrhiza e 300
g de Azolla sp., em cada repetição.
Diariamente, às 10h30min, foram determinadas as
concentrações de fósforo reativo usando a metodologia
descrita por Apha (1992). Foi realizado o teste de corre-
lação linear entre os valores medidos de transmitância e
concentração de fósforo (mg. L -1 ). Também foram men-
surados os seguintes parâmetros: oxigênio dissolvido,
saturação, pH e temperatura.
Para a análise da concentração de fósforo na água en-
tre o controle e os três tratamentos, além do teste de
correlação de Pearson, foi utilizado o software Bioestat
5.3. Os dados da concentração de fósforo foram sub-
metidos à Análise de Variância (ANOVA), quando o valor
de F indicou diferença significativa (p<0,05), as médias
foram comparadas pelo teste de Tukey. Os resultados
estão apresentados como médias ± desvio padrão em
todas as análises.
Os parâmetros de qualidade de água como, oxigê-
nio dissolvido, saturação do oxigênio, pH e temperatura,
mantiveram-se estáveis durante todo o experimento. O
ganho de biomassa ao final do 6º dia no tratamento 2
(Azolla sp.) foi de 104,33 g, no tratamento 3 (Ludwigia
helminthorrhiza) foi de 122,3 g e no tratamento 4 (Lemna
sp.) foi de 109,10 g.
Os valores de fósforo reativo analisados no presen-
te trabalho estão apresentados na Figura 4. Não houve
diferença significativa na remoção de fósforo entre os
tratamentos comparados ao controle até o dia 1, no en-
tanto, no segundo dia do experimento os tratamentos
Azolla sp. e Ludwigia helminthorrhiza diferiram significa-
tivamente nos níveis de fósforo reativo comparados ao
grupo controle, com significância de 5%. A macrófita
que apresentou melhor desempenho na remoção de
fósforo reativo foi a Ludwigia helminthorrhiza, seguido
Figura 2. Vegetais em período de quarentena antes da
análise experimental. © Renato Teixeira
Figura 3. Amostragens. © Renato Teixeira
2019
Desenvolvimento
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