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pela Azolla sp. e, por fim, a Lemna sp. Das espécies
utilizadas neste experimento, Ludwigia helminthorrhi-
za e Azolla sp reduziram as concentrações de fósforo
reativo em 39,04% e 19,33%, respectivamente, ao
final do sexto dia de experimento, enquanto houve
um acréscimo no tratamento controle de 28,36% e
de 7,75% no tratamento com a Lemna sp.
Um dos fatores que pode ter contribuído para a
Ludwigia helminthorrhiza ter apresentado melhor de-
sempenho em relação as outras plantas é o maior
comprimento de sua raiz. Em experimento seme-
lhante, Henry-Silva; Camargo (2006) testaram a efici-
ência de macrófitas aquáticas flutuantes no tratamento
de efluentes de um viveiro de criação de O. niloticus,
e constataram que a E. crassipes e P. stratiotes foram
mais eficientes na remoção de fósforo total (82,0 e
83,3%, respectivamente), que a Salvinia molesta
(72,1% de fósforo total).
Henry-Silva e Camargo (2008) observaram que
as macrófitas aquáticas Eichhornia crassipes e Pistia
stratiotes foram eficientes na remoção do fósforo dos
efluentes de carcinicultura, e a E. crassipes apresentou
um ganho de biomassa. Tanto a Eichhornia crassipes
como a Pistia stratiotes possuem raízes longas quando
comparadas com a Lemna sp. e a Azolla sp.
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Das espécies utilizadas
neste experimento,
L. helminthorrhiza e
Azolla sp reduziram as
concentrações de fósforo
reativo em 39,04% e
19,33%, respectivamente,
ao final do sexto dia de
experimento.