Revista ALPHA - Edição 7 - Abduções | Page 12

aparecimento das primeiras formas de vida, até o surgimento, ou aparecimento do Homem, e esse acompanhamento, mencionado desde a primeira experiência de contato mantida por Hermínio, hoje já falecido, e Bianca, teve seguimento, e ainda acontece em nossos dias.

Muitos pesquisadores atuantes na Ufologia e até mesmo céticos também vão contra uma visão e aceitação de uma realidade espiritual do fenômeno das abduções. Uma realidade espiritual que estaria atrelada juntamente com características da realidade física. A respeito disso lhe pergunto: qual a realidade espiritual presente no fenômeno das abduções?

O primeiro aspecto que dever ser apreciado, ou que deve servir para nossa reflexão, é o que estamos definindo como realidade espiritual. Em meu quarto livro, intitulado “UFOs, Espiritualidade e Reencarnação”, cujo título já visava é claro um tipo de “provocação”, ou chamamento a um real processo de reflexão, sobre o que estava de fato acontecendo, como e porque dentro do mundo dos contatos e abduções, com suas amplas implicações. Só por conta do título de meu livro ele foi tido por várias pessoas como algo de caráter religioso, ou místico. É claro que isto aconteceu com pessoas que não tomaram conhecimento de seu conteúdo. O problema é que algumas pessoas que aceitam a realidade do fenômeno conhecido como abdução, não estão ainda dispostas a encarar essas experiências de uma maneira direta e sem a utilização prévia de determinados “filtros”. Uma parte razoável da história de determinados casos investigados, não chega ao público, e as pessoas que acompanham a Ufologia, simplesmente por conta do fato de determinados colegas investigadores, decidirem previamente o que deve ser comentado, tornado público, ou faz ou não sentido, dentro de uma suposta visão objetiva, que na maioria das vezes nada possui de imparcial, e muito menos de objetiva.

Na minha interpretação presente no livro essa “realidade espiritual”, pode ser facilmente substituída por “realidade multidimensional”. Para começar, esta cada vez mais claro que o fenômeno UFO se manifesta em diferentes níveis de realidade, ou se preferirmos, distintos patamares vibratórios, ou dimensionais. Mas a questão inicial na verdade, não deveria ser essa e sim qual é a realidade do nosso próprio Universo, já que tanto cada um de nós em nosso planeta, como os seres, ou entidades por trás do processo de contato e abdução fazem parte em conjunto, da mesma estrutura, o próprio Universo, onde estamos inseridos.

, já que tanto cada um de nós em nosso planeta, como os seres, ou entidades por trás do processo de contato e abdução fazem parte em conjunto, da mesma estrutura, o próprio Universo, onde estamos inseridos. A física quântica nos informa que o universo material - para muitos a única coisa, que existe, é formado por um tipo de matéria, que só se manifesta mediante a existência de um nível preliminar, ou prévio de consciência, que não pode ser medida, observada por qualquer forma de mecanismo que se enquadre dentro dos limites do “mundo material”. Cada partícula de qualquer átomo só se manifesta, existe, mediante a existência do que é denominado nessa mesma área do conhecimento de “observador”. É necessária para que a matéria se manifeste que um nível de consciência seja aplicado à onda de possibilidades do mundo quântico. Isto não é teoria, já foi confirmado plenamente por inúmeros experimentos. Pois bem, se o Universo não possui uma gênese dentro de princípios materiais, de onde parte tudo? Ele tem origem justamente na macro consciência, da qual cada um de nós como espíritos, somos células individualizadas, ou observadores em um nível inferior, mas em ascensão. Somos em essência os próprios construtores do universo material.

Em minha visão é justamente por conta dessa realidade e também por falta de uma maior percepção de boa parte de nossa atual humanidade sobre a real natureza de nosso Universo e de tudo que nele se manifesta, que em inúmeros contatos esses seres tem insistido para nos passar informações sobre a realidade espiritual, aqui qualificada não dentro de princípios religiosos, mas sob o prisma da visão multidimensional.

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