em cartaz no período.”, explica Marcus.
A companhia também realiza workshops e ofi-
cinas, entrando em contato com diferentes
artistas e possíveis novos atores. Dessa
forma, o processo de integração de novos
participantes se dá por meio desses eventos.
“Aqui a gente só não dá espaço para ego,
algo bastante comum com pessoas desse ramo.
O Alan costuma dizer que a coxia tem que ser
sempre mais divertida que o ato. E diversão
aqui a gente tem de sobra.”, conta Marcus.
“A diversidade de perfis, de gente, de
carne e osso da companhia é, com certeza, a
grande riqueza do Amadododito.”: essa é a
frase que ouvimos não só dos espectadores,
mas também dos integrantes da cia. Algo ex-
tremamente exaltado por Alan, seus atores
são um grande orgulho. “Tem pessoas que a
gente trabalha há mais de dez anos. E eles
são todos bem diferentes, todos com suas
minúcias pessoais.”, diz Alan. O diretor
também ressalta que os diferentes pontos
de vista, vivências e histórias, ajudam
muito na criação dos espetáculos. “Aqui a
gente cria apresentações atemporais, então
às vezes é muito difícil escolher o que
vai ser colocado em cartaz. E em momentos
complexos, confusos como o nosso atual,
essa dificuldade só aumenta. O que o público
está mais carente de precisar ouvir? O que
é mais urgente?”. Não sabemos. A
“
“
Não consigo tirar o Amado-
dodito da cabeça desde o
primeiro dia. Apesar de não
ter a carreira de ator como
a minha principal fonte de
renda (como a gente sempre
sonha no início) o grupo cer-
tamente sempre será a minha
principal fonte de inspiração
para a vida.”
Guilherme Montoia, administrador de
e-commerce
“
O Amadododito me trouxe
uma visão de mim mesmo
que eu não tinha. Sou mais
consciente do meu corpo, da
minha fala, do meu eu. E tem
o lado humano, as pessoas lá
são extremamente incríveis.”
Fernanda Vella, arquiteta
“
Tenho a minha profissão,
mas o Amado, a arte, é minha
válvula de escape. As relações
que a gente tem, os questiona-
mentos, as conversas. Somos
uma família.”
Moacir Izidoro, professor
“
Ewinho Nunes, coordenador na Johnson &
Johnson
“
Entrei lá pra fazer uma oficina
e me encantei. Costumamos
brincar que quando entramos
no Amado a vida começa
a dar certo. É um lugar que
me fez me enxergar melhor,
enxergar melhor a vida.”
Eu tenho a arte no sangue, a
arte corre nas minhas veias. E
o Alan e o Amadododito me
ajudaram lembrar disso.”
Angelica Casselli, gerente de negócios
É no Amado que eu consigo
fazer a arte que desejo. Eu
consigo vivenciar a experiên-
cia teatral de forma mais forte,
sentindo que me transformo
não só num artista melhor,
mas num ser humano melhor.”
Eber Rodrigues, engenheiro civil
“
“Costumo dizer que no Ama-
do podemos ser nós mesmos
e acho que essa é a grande
magia dessa companhia. Eles
te aceitam da forma como
você é e te ensinam a se
aceitar, sem medos, receios,
máscaras. Aprendemos, sobre-
tudo, a ter empatia.”
Francisco Souza, confeiteiro