Revista Adélia Revista Adélia | Page 9

em cartaz no período.”, explica Marcus. A companhia também realiza workshops e ofi- cinas, entrando em contato com diferentes artistas e possíveis novos atores. Dessa forma, o processo de integração de novos participantes se dá por meio desses eventos. “Aqui a gente só não dá espaço para ego, algo bastante comum com pessoas desse ramo. O Alan costuma dizer que a coxia tem que ser sempre mais divertida que o ato. E diversão aqui a gente tem de sobra.”, conta Marcus. “A diversidade de perfis, de gente, de carne e osso da companhia é, com certeza, a grande riqueza do Amadododito.”: essa é a frase que ouvimos não só dos espectadores, mas também dos integrantes da cia. Algo ex- tremamente exaltado por Alan, seus atores são um grande orgulho. “Tem pessoas que a gente trabalha há mais de dez anos. E eles são todos bem diferentes, todos com suas minúcias pessoais.”, diz Alan. O diretor também ressalta que os diferentes pontos de vista, vivências e histórias, ajudam muito na criação dos espetáculos. “Aqui a gente cria apresentações atemporais, então às vezes é muito difícil escolher o que vai ser colocado em cartaz. E em momentos complexos, confusos como o nosso atual, essa dificuldade só aumenta. O que o público está mais carente de precisar ouvir? O que é mais urgente?”. Não sabemos. A “ “ Não consigo tirar o Amado- dodito da cabeça desde o primeiro dia. Apesar de não ter a carreira de ator como a minha principal fonte de renda (como a gente sempre sonha no início) o grupo cer- tamente sempre será a minha principal fonte de inspiração para a vida.” Guilherme Montoia, administrador de e-commerce “ O Amadododito me trouxe uma visão de mim mesmo que eu não tinha. Sou mais consciente do meu corpo, da minha fala, do meu eu. E tem o lado humano, as pessoas lá são extremamente incríveis.” Fernanda Vella, arquiteta “ Tenho a minha profissão, mas o Amado, a arte, é minha válvula de escape. As relações que a gente tem, os questiona- mentos, as conversas. Somos uma família.” Moacir Izidoro, professor “ Ewinho Nunes, coordenador na Johnson & Johnson “ Entrei lá pra fazer uma oficina e me encantei. Costumamos brincar que quando entramos no Amado a vida começa a dar certo. É um lugar que me fez me enxergar melhor, enxergar melhor a vida.” Eu tenho a arte no sangue, a arte corre nas minhas veias. E o Alan e o Amadododito me ajudaram lembrar disso.” Angelica Casselli, gerente de negócios É no Amado que eu consigo fazer a arte que desejo. Eu consigo vivenciar a experiên- cia teatral de forma mais forte, sentindo que me transformo não só num artista melhor, mas num ser humano melhor.” Eber Rodrigues, engenheiro civil “ “Costumo dizer que no Ama- do podemos ser nós mesmos e acho que essa é a grande magia dessa companhia. Eles te aceitam da forma como você é e te ensinam a se aceitar, sem medos, receios, máscaras. Aprendemos, sobre- tudo, a ter empatia.” Francisco Souza, confeiteiro