Raizes, Laços & Língua nº15 | Page 11

m São Tomé e Princípe, os jovens anseiam por melhores oportunidades. A falta de emprego associado à pouca formação complica a vida a todos aqueles que ambicionam um bom começo de vida. A maioria da população activa em São Tomé e Princípe é jovem, dividindo-se em estudantes e não estudantes. Uma realidade que merece especial atenção já que a maioria destes jovens aguarda melhores dias, isto é, muitos esperam por uma oportunidade, o mesmo é dizer um emprego ou uma formação para, posteriormente, conseguirem uma casa de habitação. Segundo os números avançados pelo Governo santomense, naquela ilha existem perto de mil jovens que já concluiram a 10ª classe e aguardam por um bolsa de estudo que demora a chegar. Aliás, muitos ambicionam o titulo de doutor, mas poucos são os que conseguem esse estatuto, seja como for, nunca perder a esperança que deve ser a última a morrer. Mas falar de São Tomé e Princípe implica abordar a questão da pobreza, um factor que prejudica todo o cenário já existente, sobretudo em termos geográficos, sendo mais notório nos meios rurais e suburbanos. Neste contexto, são as raparigas que sofrem as maiores consequências da pobreza, o que tem implicações a nível cultural. E Juventude santomense Desemprego, inimigo número um , as instituições privadas, as associações religiosas, de solidariedade e as familias. Esta união de esforços se for organizada pode representar um grande contributo no combate ao desemprego, à falta de habitação e de formação, no fundo áreas carenciadas que afectam a juventude santomense. Nesta mesma linha de discurso, e durante o fórum nacional, também o Presidente da República, Fradique de Menezes, concordou com a necessidade de aumentar as oportunidades para os mais jovens, especialmemente no domínio da formação, um sector que representa a alavanca do desenvolvimento. Uma das soluções passa por encontrar bolsas de estudo no estrangeiro para os estudantes, não se trata de uma medida que resolva de uma vez o problema, mas minimiza a actual situação. Nesse sentido, o Governo santomense, através do ministério da educação, estabeleceu vários contactos, nomeadamente com os governos cubano, brasileiro, português e moçambicano, para conseguir um intercâmbio entre os paises. Comunidade dos Oito - São Tomé e Príncipe Em Dezembro do ano passado, realizou-se um seminário para analisar as questões que mais afectam os jovens. Precisamente, nessa altura, o Ministro da Juventude e Desporto, José Viegas, disse que o Governo tem de conseguir envolver as organizações não governamentais Unir esforços em prol dos jovens Na realidade, dos 140 mil habitantes de São Tomé e Princípe, cerca de 35 por cento está sem emprego, o que representa uma grande fatia em termos económicos, e que se traduz num grande encargo para o Governo. Torna-se portanto, urgente elaborar um plano que defina claramente as oportunidades que podem ser criadas para a faixa mais jovem da sociedade. Matérias como habitação, formação e educação para a cidadania são fundamentais e contribuem para o desenvolvimento e crescimento de um país, uma fórmula que aplica- .Emprego, formação e habitação se quase na perfeição quando se fala desta ilha, que apesar de tudo possuiu condições climatéricas excelentes de promoção de turismo. As prioridades passam agora por inserir, e bem, os jovens numa sociedade que vive com algumas dificuldades. Porém, nem tudo parece perdido, bem pelo contrário. A confiança da e na juventude pode ser o motor de arranque para um futuro mais risonho. Em termos culturais, os jovens têm uma panóplia de opções, graças às várias associações, muitas delas não governamentais, que se preocupam em aumentar a cultura dos jovens. Em todos os distritos do país, foram criadas entidades com objectivos concretos. A título de exemplo, a União Literária e Artística Juvenil - Clube Unesco tem como propósito a promoção de dotes literários na juventude bem como apoiar os projectos que visem o desenvolvimento literário e artístico. Mais abrangente é a Associação de Estudantes de Mé - Zochi, uma organização não governamental que realiza acções que permitem a formação intelectual, cultural e social dos jovens. Além disso, desenvolve iniciativas a nível dsitrital na área ambiental, mas quando se justifica, actua em termos nacionais. Muito haveria para falar das várias associações que estão instaladas naquele país, estes são apenas dois exemplos de como os jovens podem dar o seu contributo para o desenvolvimento de um país. São associações que não substituem o papel do Estado, mas podem ser uma ajuda, dando formação e informação aos jovens que aguardam por melhores dias. Helena Nogueira 244-2) 337240-41-42 Fax: (244-2) 337236 [email protected] Telelefone nº5, Luanda Rua Álvares Maciel, n A Agência de Viagens ZEPA ANGOLA foi fundada em 1964 e mantem a mesma Directora, Maria Adelaide de Sá-Carneiro d’Orey. A Agência de Viagens ZEPA-ANGOLA conservou a mesma morada desde a sua fundação, sem nunca ter interrompido os seus serviços ao longo destes 39 anos. n Como Agência de Viagens a ZEPA tem à disposição dos seus clientes - sejam eles particulares, empresas ou bancos - os seguintes serviços: VENDA DE PASSAGENS AÉREAS; CARGA AÉREA; VISTOS E PASSAPORTES; EXCURSÕES; RESERVA DE HOTÉIS; TRANSFERS; SERVIÇO NO AEROPORTO DE LUANDA E LISBOA. n A Agência de Viagem ZEPA oferece ainda os serviços complementares necessários ao bem estar do viajante: SECRETARIADO; GUIAS INTÉRPRETES; ESPAÇOS PARA REUNIÕES OU ESCRITÓRIOS; ASSESSORIA DE RELAÇÕES PÚBLICAS AOS SEUS CLIEN T???S???H??H?H?SHS??T?N?T?S??H??S?V?p?????H???T????H?RT?T??HQ???PHH?PQ?S???TKPS???H?\?X?H\?\??X?[YY\?H??????Y[?\? H?[??XZ\??Y[?\?K]Y\???H?H[????[HH?X?[\?[H[???K]Y\??][?[H?\?]\??p?\??Hp?H[??[\?\?K????p?^?\? LB??