Para Fernando, a Venezuela ainda não é um país
ativo dentro do Mercosul,
pois atua como convidado
e tem problemas de abastecimento e de falta de
produtos que podem ser
adquiridos em grande escala no Brasil e na Argentina, ajudando a reduzir a inflação e melhorando a
economia dos demais parceiros.
“Não se justifica você participar do Mercosul e
ter uma inflação alta devido a falta de produtos que
sobram nos países vizinhos e que são parceiros em
um mercado comum.
Certas crises financeiras são momentâneas mas
podem ser superadas com a ajuda de um bloco de
países. O nosso continente precisa aprender a pensar de uma maneira nova e diferente. Estamos todos
no grupo e só vamos crescer se soubermos unir os
esforços e as capacidades produtivas. Alguns países
vizinhos podem atrair grupos empresariais para
investir visando a produção destinada a mercado
vizinhos. Alguns países que estão com escassez de
produtos podem recorrer aos vizinhos para superar
momentos difíceis e controlar melhor a inflação ou
a falta de combustíveis, gás e etç;”, comentou.
Fernando informou ainda que a Argentina vai
ter eleições presidenciais em 2015 e um cenário político mais intenso e tudo pode ser previsto.
“Onde tem eleições conforme está previsto no
calendário democrático, ocorrem oscilações. É um
problema porque o cenário é de transição ou de
continuidade. Mas acho que o sistema democrático
é ainda o melhor que existe no mundo. Ele prevê a
rotatividade do poder e a transição segura. Portanto,
este período eleitoral faz com que as pessoas adiem
as suas decisões na ´área econômica. Isto não é um
privilégio do Brasil e não é uma marca negativa específica. É um movimento político previsto no sis-
tema democrático e na economia. Vamos ter eleições
presidenciais na Argentina
em 2015. Isto mostra que a
democracia está funcionando e que as transições são
feitas sem grandes conflitos.
No Brasil, em 2014, se comprou menos carros.
Porque não quiseram mais dívida longa enquanto não
se definir o processo eleitoral e os