Esse padrão patológico de relacionamento pode acometer homens e mulheres. Mas, é mais prevalente na população feminina, pois as mulheres ainda dão mais ênfase aos comportamentos amorosos. Sendo que os homens são mais vinculados a patologias referentes ao jogo, ao trabalho, esportes, etc. A questão de gênero também é abordada neurofisiologicamente, onde o estudo traz dados sobre os neurotransmissores do apego e da afiliação.
Por último, temos a importância do diagnóstico diferencial. Em que é preciso que o médico ou terapeuta diferencie o amor patológico de outros transtornos psicológicos. Para isso ele tem em seu alcance alguns instrumentos de avaliação psicológica (veja no quadro abaixo um exemplo desses instrumentos de avaliação).
É importante ressaltar que os instrumentos de avaliação são válidos apenas como ferramentas que auxiliam o diagnóstico, e que não excluem, de maneira alguma, a avaliação psiquiátrica. Mas pode também ser um aliado na conscientização do próprio problema, que é o primeiro passo para a busca por ajuda. O artigo aponta a psicoterapia individual e a terapia em grupo, como tratamentos efetivos para o portador de amor patológico.
O estudo do amor patológico ainda é muito recente, além da escassez de dados sobre o tema, o limite entre o patológico e o normal em relação a atitudes amorosas não são simples de se distinguir. Por isso, é necessário uma avaliação ampla e cuidadosa dos aspectos abordados no artigo. É importante ressaltar que esse artigo foi abordado em uma visão psiquiátrica, porém, isso não diminui a sua importância para o estudo da psicologia.
Por favor, pense na pessoa em que você está mais apaixonado(a) agora. Se você não está apaixonado, pense na última pessoa que você amou. Se você nunca se apaixonou, pense na pessoa em que você se tornou mais próximo nos últimos tempos. Tente descrever o jeito que você se sente quando os seus sentimentos estão mais intensos. Responda na escala: 1- só um pouco, 9- definitivamente.
1) Eu me sentiria profundamente aflito(a) se ele/ela me deixasse;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
2) Às vezes eu sinto que não consigo controlar meus pensamentos; eles são obsessivamente nele/nela;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
3) Eu me sinto feliz quando estou fazendo algo para deixar ele/ela feliz;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
4) Eu prefiro estar com ele/ela do que qualquer outra pessoa;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
5) Eu tenho ciúmes se eu pensar que ele/ela está se apaixonando por outra pessoa;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
6) Eu necessito saber tudo sobre ele/ela;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
7) Eu tenho uma gigantesca necessidade de afeto dele/dela;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
8) Para mim, ele/ela é um namorado(a) perfeito(a);
1 2 3 4 5 6 7 8 9
9) Eu sinto meu corpo responder quando ele/ela me toca;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10) Ele/ela sempre parece estar na minha mente;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
11) Eu quero que ele/ela me conheça melhor – meus pensamento, medos e esperanças;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
12) Eu sempre procuro sinais de que ele/ela sente desejo por mim;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
13) Eu possuo uma forte atração por ele/ela;
1 2 3 4 5 6 7 8 9
14) Eu fico muito depressivo(a) quando as coisas não dão certo no meu relacionamento com ele/ela.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
106 – 135 pontos: Intensamente, loucamente apaixonado;
86 – 105 pontos: Apaixonado;
66 – 85 pontos: Ocasionais surtos de paixão;
45 – 65 pontos: Paixão morna;
15 – 44 pontos: Sem paixão.
aTUAmente /Junho, 2015 8