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Conversão dos saxões ao judaico-cristianismo E lógico, os primeiros padres da igreja haviam tornado o primitivo cristianismo em uma religião claramente judaica, fazendo de Cristo, princípio teológico fundamental do cristianismo original, uma face do Jeová judeu, deidade totalmente contraposta às tradições ancestrais dos povos pagãos. E esta imposição não só criava um mal-estar social crescente, que provocava reações violentas e guerras, senão que era uma demonstração, às claras, da hegemonia que uma casta sacerdotal com grande influência no seio da Santa Igreja Católica, acólita de Jeová, pretendia impor ao mundo. Assim apresentadas as coisas, a igreja judaico-cristã tinha três obstáculos para levar adiante seu projeto de globalização: os muçulmanos, que competiam com ela em seu afã de hegemonização religiosa; as heresias, que pretendiam retornar ao cristianismo primitivo de tipo gnóstico e reger-se por outro tipo psicológico; e a realeza, que de vez em quando gerava um rei de sangue puro, que pretendia assumir o poder temporal e o espiritual, acima do Papa. Estes três “obstáculos” estavam inspirados por um “princípio” que chegou até nós com o nome de Graal. Vejamos, os muçulmanos guiavam-se por duas pautas essenciais: orientar-se sempre para uma PEDRA de origem extraterrestre, guardada na Kaaba, e seguir a guerra santa ou jihad, como forma de vida. Os “hereges”, por outro lado, questionavam a tergiversação do cristianismo, ao que opunham o legado de suas escolas iniciáticas, que ainda conservavam na clandestinidade, e que sob os preceitos de uma tradição primordial, os impelia a negar a realidade deste mundo material pela de um mundo espiritual, livre de todo tipo de determinações; enquanto os reis, que se rebelavam ao domínio sacerdotal, afirmavam recordar pelo sangue uma linhagem direta com suas deidades raciais, que os instava a rejeitar o culto ao deus Uno e sua religião global. Pois bem, as heresias gnósticas sempre faziam referência a uma PEDRA, que seria a prova da origem divina do homem, linhagem que o igualaria a qualquer deidade, inclusive ao deus criador judeu. E essa, justamente, era a pretensão dos reis rebeldes. O Maniqueísmo, outra fonte gnóstica de onde beberam todas as heresias, também faz referência a uma gema. Então essa, chamemos de “rebeldia essencial”, seria inspirada por uma pedra; a igreja sabia de sua existência, e tratava por todos os meios de erradica-la, e argumentava, não sem razão, que essa pedra de escândalo pertencia a LÚCIFER. Daí que até agora