De perto , o cheiro do homem mesclava suor rançoso , gordura fétida e outros odores em uma mistura acre que deixou Ehiru enjoado por um momento . Ele se esquecera de que as pessoas do norte não costumavam tomar banho . Apesar de a noite estar fresca e haver brisa , o viajante do norte ( um comerciante dos Bromarte , a demanda especificara , embora Ehiru jamais fosse capaz de distinguir uma tribo do norte da outra ) suava copiosamente , a pele pálida corada e cheia de erupções como se dormisse no mormaço do meio-dia . Ehiru examinou aquele rosto por um instante , imaginando que paz poderia ser obtida dos sonhos de um homem desses .
Concluiu que devia haver algo , caso contrário Hananja não o teria escolhido . O homem tinha sorte . Ela raramente concedia Suas bênçãos aos estrangeiros .
Os olhos do sujeito de Bromarte já se mexiam sob as pálpebras ; não era necessária nenhuma jungissa para colocá-lo no estado apropriado de sono . Pousando os dedos nas pálpebras do homem , Ehiru determinou que a própria alma se separasse da carne , deixando sua conexão — o umblikeh — atada no lugar certo para que ele pudesse segui-la de volta quando o momento chegasse . O quarto se tornara um lugar de sombras , desprovido de cor e substância , quando Ehiru abriu
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