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O primeiro a receber sua visita foi o galo. Abelardo pegou o compadre desprevenido, chegando antes de o Sol nascer. — Ó, compadre, me empreste um dinheirinho que logo, logo devolvo — e ainda lascou uma desculpa esfarrapada em cima. — É pra fazer uma casa digna de receber os amigos. O galo, tonto de sono, acabou emprestando a quantia pedida por Abelardo. Selaram o empréstimo numa promissória feita de folha de bananeira, com a patinha do coelho impressa nela. E marcaram o acerto de contas para sábado ao meio-dia, na casa do devedor. 14