PL: Face a um mercado cada vez mais global e à concorrência feroz, é fácil continuar a inovar?
AS: A criatividade e a busca de inspirações nos elementos que nos rodeiam não tem limites e isso, aliado ao tentar fazer sempre melhor, tem-nos permitido continuar a inovar. Para inovar temos que sair da nossa zona de conforto, o que nem sempre é fácil, mas é essencial, pois só assim nos conseguimos diferenciar dos restantes.
PL: Sendo a Villa Lumi uma empresa com grande peso internacional, diga-nos o que vos levou a iniciar esse processo e o quão desafiante pode ser?
AS: O nosso processo de internacionalização já se iniciou na década de 60, numa altura em que poucas empresas tinham estatuto para o fazer, o que nos permitiu um crescimento diferenciador e adquirir outro know-how. Contudo, os mercados mudam e com a entrada na era digital, embora seja mais fácil chegar ao cliente, a concorrência é muito mais feroz, o que nos obriga a nos reinventarmos diariamente.
PL: Na vossa opinião, qual o peso que a internacionalização pode ter numa empresa comparativamente ao mercado nacional?
AS: Infelizmente na nossa área uma empresa que se queira manter ativa e com perspectivas de crescimento não sobrevive apenas do mercado nacional. O nosso mercado é muito pequeno, principalmente o mercado de luxo, por isso, é essencial o investimento na internacionalização, só isso pode garantir e viabilizar a continuidade do nosso sector.
PL: Olhando agora para o futuro, o que ainda podemos esperar da Villa Lumi?
AS: A Villa Lumi irá continuar a trabalhar para que possa continuar a apresentar junto dos seus clientes um produto diferenciador cheio de glamour e design.
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" (...) o que mais mudou desde 1941, altura em que um modelo tinha um ciclo de vida longo e que não era necessário apresentação de novas coleções com a frequência que temos hoje em dia. "