ENTREVISTA / INTERVIEW
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PL: Como surge a Royal Stranger e de que forma se distingue da concorrência?
SS: Durante a nossa atividade na área da arquitetura e design de interiores, criámos conceitos para marcas. Era este um dos grandes aspetos que distinguia o nosso estúdio: todos os detalhes eram pensados e desenhados até à exaustão, tendo por base um conceito muito claro e bem definido, que serviria como linha orientadora, desde o início, até à finalização do trabalho. Desta forma, os projetos eram elaborados partindo de uma perspetiva 360º, o que implicava, várias vezes, a produção de determinadas peças, feitas à medida do conceito, do espaço e da necessidade do cliente. Além disto, chegámos a estar presentes com 3 projetos do estúdio na final de um concurso internacional, o que representou um considerável reconhecimento do nosso trabalho.
Foi então que considerámos ser a altura de “darmos o salto”. Procedemos a algum trabalho de pesquisa, visitámos feiras com o intuito de percebermos se teríamos espaço e oportunidade no mercado, nunca querendo ser só mais uma marca entre muitas outras. Este foi também o grande ponto de partida para a criação da Royal Stranger: tínhamos como objetivo desenvolver uma marca diferenciadora. Consideramos que esta diferenciação está presente no nosso desejo de criar atitudes e comportamentos mais positivos, através da intervenção de peças e de serviços que reflitam positividade, paz, tranquilidade, alegria, boa energia e prazer. A marca e as suas primeiras peças foram finalmente apresentadas ao mundo em setembro de 2017, na famosa feira Maison&Objet, em Paris.
Com o objetivo de criação de sensações positivas e de boa energia em todas as etapas da experiência do cliente, como já mencionado, os aspetos que distinguem a marca são também a alta qualidade do trabalho artesanal, o uso de materiais de excelência, o design muito particular das peças e a nossa escolha cromática. Tudo isto destaca-nos dentro do nosso segmento, e faz da Royal Stranger uma marca extraordinária, que cria peças excecionais, invulgares e arrojadas. Verdadeiras obras de arte, que se revelam elementos diferenciadores no ambiente em que se inserem.
" Nós exportamos praticamente a totalidade da nossa produção (...) mas diria que 99% da produção segue para outro país. "