FCH
...........................................................
21
de comunicação, é uma ameaça em termos de modelo económico, mas também permite grandes oportunidades: os operadores tradicionais podem chegar a mais pessoas. É um balanço entre gerir uma alteração estrutural, mas também tentar tirar partido dessa alteração”, declarou o presidente da RTP ao Pontivírgula.
Noutro edifício, os alunos puderam ainda assistir a mais um debate sobre os meios de comunicação; neste caso, a rádio. Sob a moderação de José Luís Ramos Pinheiro, administrador do Grupo Renascença Multimédia e professor na FCH, quatro antigos alunos da faculdade, atualmente trabalhadores em diversas estações radiofónicas, confessaram o seu “bichinho da rádio”. Apaixonados pelo que fazem, Ana Pinheiro, Catarina Figueiredo, Miguel Isaac e Susana Martins sublinharam ainda os desafios que a rádio enfrenta, nomeadamente a adaptação a novas plataformas e o mundo digital.
Matilde Gomes e Maria Cachola, alunas da FCH, depois de assistirem às palestras, elegeram o bar da faculdade como o local para acabar o seu trabalho de Ética e Deontologia da Comunicação. Era já final do dia, mas, apesar do cansaço e de um dia atípico que exigiu muitas horas de atenção aos oradores, Matilde e Maria concordaram que o MyCareer é um evento profícuo e importante. “Estes eventos permitem ter uma noção relativamente a cada área da comunicação e à situação em que se encontram”, afirmou Maria Cachola, que admitiu ainda não saber qual a vertente da comunicação pela qual pretende enveredar.
A somar a todos estes debates, juntaram-se ainda um workshop da jornalista da RTP Diana Palma Duarte, uma palestra moderada por Cátia Ferreira, outra protagonizada por Inês Cunha e, por último, o testemunho de Jorge Castanheira, Diretor de Marca do Sport Lisboa e Benfica, que durante hora e meia pintou de vermelho o azul dos panfletos do “MyCareer”.
“Nós aprendemos sempre alguma coisa no MyCareer. Podemos até estar lá a fazer um frete, mas há sempre algo que acaba por nos chamar a atenção e acabamos por aprender”, afirmou ainda André Rodrigues, sorrindo depois de terminar a frase. Num dia em que coube aos alunos da FCH “abraçar o conhecimento”, falou-se de presente, passado e futuro; um futuro que, apesar de distante, se tornou agora um pouco mais claro.