O cinema de língua portuguesa não passou despercebido com o filme “Diamantino” de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt a ser premiado com o Grande Prémio da Semana da Crítica. Também foram exibidas as longas metragens portuguesas “Colo”, de Teresa Villaverde, “Terra Franca”, de Leonor Teles, e “Verão Danado”, de Pedro Cabeleira. Estas foram exibidas num programa especial do festival (ACID TRIP 2 # Portugal), que contou com uma mesa redonda sobre o cinema português.
Uma das polémicas muito noticiadas durante o festival tinha como protagonista o produtor português Paulo Branco, que pôs em processo uma ação judicial contra o festival francês, para impedir a estreia mundial do filme “O homem que matou Don Quixote”. Este filme, realizado por Terry Gilliam, está no centro de uma disputa entre este realizador e o produtor Paulo Branco por uma anulação de contrato de produção que nunca ficou legalmente finalizada. Ainda assim, o filme acabou por passar em Cannes como filme de encerramento.
O Festival de Cannes foi fundado em 1946 como Festival international du film, tendo modificado o nome em 2002. É um dos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, que acontece anualmente em maio na cidade de Cannes. O prémio mais cobiçado do evento é a Palma de Ouro, que já foi atribuída a longas-metragens de variadas nacionalidades.
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