Ocupação Efêmera da FeliS e seus impactos no Centro Histórico. Espaço público e ocupação efêmera | Page 9

4.449, de 11 de janeiro de 2005 que dispõe dos critérios para nortear a organização e a dinâmica montada para estimular a produção cultural. Os espaços - lineares e não lineares - ocupados durante a realização das edições da FeliS, dentre os anos de 2007 a 2015, são descritos em linha do tempo, assim como as características especiais de cada edição. Por fim, o último capítulo busca analisar os aspectos da ocupação e instalação da arquitetura efêmera da 10ª edição da FeliS, em 2016. Sendo parte das observações a relação de um espaço público com um evento efêmero, os impactos gerados pela presença das estruturas e das atividades artístico-culturais dentro do Centro Histórico, os pontos de análise da arquitetura e do urbanismo como: os acessos, a acessibilidade, a iluminação, a ventilação, a segurança, os banheiros e os espaços utilizados. Assim como, o posicionamento da equipe técnica da FeliS e o diálogo com os frequentadores, expositores e moradores do centro antigo. A percepção sobre o encontro da população com a história patrimonial local gerando, desta forma, a ação de devolver ao cidadão a sensação de pertencer à história e, por consequência, à cidade. Todo o estudo proposto por este trabalho deseja contribuir para as discussões a cerca dos movimentos de ocupação das cidades, de apropriação dos espaços públicos, as estruturas efêmeras utilizadas pela arquitetura, as possibilidades que a promoção de eventos culturais efêmeros em ambientes históri cos podem acarretar para a cidade, assim como para a percepção das questões patrimoniais existentes por meio das reflexões recomendadas pelas Cartas Patrimoniais e pelas legislações sobre o patrimônio. E desta forma, fortalecer os olhares para o Centro Histórico não apenas como parte de um passado, mas como parte integrante da cidade nova que também precisa ser vivida.