Ocupação Efêmera da FeliS e seus impactos no Centro Histórico. Espaço público e ocupação efêmera | Page 8
Tais informações foram acrescentadas à análise para que as definições
estabelecidas por arquitetos urbanistas sobre cidade, espaços públicos e os elementos
que o compõem pudessem ser descritas, assim como a relação com a população e a
definição dentro do Centro Histórico. Uma vez que a cidade, para alguns especialistas,
possui como função o encontro das pessoas e o espaço público, por meio das ruas e
praças, torna-se o cenário desses encontros. Desta forma, as Cartas Patrimoniais que
salvaguardam o perímetro histórico foram destacadas como fontes inesgotáveis de
conhecimento e orientação, se relacionando diretamente com o patrimônio cultural,
patrimônio arquitetônico, patrimônio urbano, gestão das cidades e dos conjuntos
urbanos históricos. E estando presentes nas práticas patrimoniais utilizadas no Centro
Histórico de São Luís.
Em seguida, o Capitulo 2 faz referência desde os conceitos e teorias que
embasam os estudos sobre ocupação efêmera dentro do planejamento urbano das
cidades até como promoção de um movimento de apropriação do espaço público. Assim
como, o surgimento das formas de arquiteturas efêmeras, ao longo da história, até a
utilização na atualidade por meio de projetos arquitetônicos bem estruturados em
grandes exposições e eventos. Considerando que os estudos sobre o processo da
inserção da arquitetura e da ocupação efêmeras se baseiam em diversas questões como
um instrumento do poder público para estimular a ocupação em horários inusitados, a
promoção de um movimento de apropriação dos espaços públicos e a potencialidade
gerada por meio de eventos culturais para a transformação da cidade.
No prosseguir desta pesquisa, o Capítulo 3 apresenta a atuação de feiras
literárias que se caracterizam pela efemeridade da ocupação e por estarem situadas em
Centros Históricos de diversos estados do país, tornando-se referências pelo retrospecto
histórico existente. A FLIPORTO-PE, a FLIP-RJ e a Feira do Livro de Porto Alegre-RS
se encaixam no perfil estabelecido, portanto, são apresentadas as histórias de
surgimento e desenvolvimento, ao longo dos anos. Assim como, as atividades
estabelecidas, a relação com os Centros Históricos, o patrimônio arquitetônico e as
intervenções e estruturas efêmeras montadas nos espaços públicos, por meio das suas
formas de organização e objetivos de constituição.
O Capítulo 4 apresenta o objeto Feira do Livro de São Luís por meio de um
percurso histórico que enfatiza o surgimento da feira e a instituição da Lei Municipal nº