O estereótipo de gênero existe em todas as camadas sociais, definindo os relacionamentos que cada pessoa terá com as outras. As tarefas domésticas são muitas vezes desigualmente divididas entre os pais e mães. O pai é visto como o provedor, aquele que sustenta a casa e que cuida dos filhos apenas esporadicamente, “ajuda” a criá-los, como se fosse uma concessão, e não um dever. Já a mãe é responsável por todas as tarefas domésticas e pela criação dos filhos. Aquelas mães que trabalham são cobradas a exercer a dupla jornada de mãe e profissional ao mesmo tempo, sem falhar em nenhuma das tarefas. A separação das tarefas domésticas de maneira igualitária entre homem e mulher é uma das etapas para alcançar a igualdade de gênero.
Além dos estereótipos presentes na base da sociedade- a família- existem aqueles relacionados aos comportamentos. Isso se manifesta através de criticas de comportamentos em mulheres que não são criticados em homens, como o uso de roupas curtas. Homens são exaltados pelo número de mulheres que se relacionam, enquanto mulheres são frequentemente criticadas pelo mesmo comportamento.
A nossa sociedade deve aprender a ser autônoma nos quesitos de diferenciação de gêneros, para que aos poucos os estereótipos desapareçam em todas as esferas da sociedade. Ao mesmo tempo em que mulheres estão sendo encorajadas a entrar no mercado de trabalho, os homens devem ser encorajados a achar um espaço na família.
Ensinar as pessoas a olhar o mundo de uma forma que todos se sintam bem, independentemente do gênero, e tirar a pressão das mulheres para realizar certas tarefas (por estarem de acordo com nossos parâmetros socioculturais e históricos) são algumas das formas de alcançar essa igualdade.
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"Obstáculos" impostos pela sociedade em relação a carreira profissional da mulher.
Estereótipo de que a mulher deve ser "bela, recatada e do lar", cuidar de casa e dos filhos ao invés de trabalhar
O Sálário das mulheres é, em média, 24% inferior em relação ao dos homens.