A luta pela igualdade de gênero é um dever de todos, não apenas do movimento feminista. A superação da desigualdade ainda persistente entre homens e mulheres é algo extremamente necessário para que a sociedade se torne mais justa.
Para alcançá-la, é necessário que o governo crie políticas e leis que incentivem a participação feminina na política, que fiscalize e puna corretamente crimes como a violência física e sexual contra a mulher e o assédio.
Organizações não governamentais (ONGs) podem fazer seu papel dando suporte às vítimas de abudo físico, psicológico ou sexual.
A mídia, como grande formadora de opinião das massas, deve fazer campanhas a favor da igualdade, incentivando a denúncia contra os agressores e abordando o machismo de diversas fromas, procurando conscientizar a população.
A família, como base da sociedade, tem o papel de educar crianças feministas, como sugere Adichie através de seu livro. Se uma criança convive com atitudes machistas desde cedo, irá entender que aquilo é algo normal. Porém, crianças que são educadas com outra mentalidade, são aquelas que realmente transformarão a sociedade.
Também é importante reforçar o papel da escola, desenvolvendo a capacidade crítica dos alunos em relação à esse problema, através de leituras, debates e palestras.
A nossa sociedade deve aprender a ser autônoma nos quesitos de diferenciação de gêneros, para que aos poucos os estereótipos desapareçam em todas as esferas da sociedade. Ao mesmo tempo em que mulheres estão sendo encorajadas a entrar no mercado de trabalho, os homens devem ser encorajados a achar um espaço na família.
Ensinar as pessoas a olhar o mundo de uma forma que todos se sintam bem, independentemente do gênero, e tirar a pressão das mulheres para realizar certas tarefas (por estarem de acordo com nossos parâmetros socioculturais e históricos) são outras das formas de alcançar essa igualdade.
proposta de intervenção