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Além disso, é considerada meramente simbólica.
Outro problema é que os partidos políticos, na maioria das vezes, não estão interessados em resolver os assuntos abordados pelas mulheres (como a violência e discriminação), sendo vistos como menos importantes e menos urgentes. E, assim, as mulheres que ocupam cargos na política são responsáveis por desenvolver projetos políticos relacionados ao gênero, e projetos relacionados às áreas mais gerais da sociedade.
A participação das mulheres no ambiente político (em partidos e cargos públicos) é uma das lutas do movimento feminista. No Brasil, as mulheres são apenas 9% na Câmara dos Deputados e 12% no Senado Federal, um dos índices mais baixos do mundo.
Uma das dificuldades da visibilidade do feminismo no campo da política deve-se a certo isolamento em relação aos demais movimentos sociais. Outro motivo é o estereótipo em relação às feministas. A visão do senso comum é de que feministas são amorais, “mal-amadas”, de que feminismo e feminilidade são mutuamente excludentes.
De acordo com a Adichie: “(...) nosso mundo está cheio de homens que não gostam de mulheres poderosas. Estamos tão condicionados a pensar o poder como coisa masculina que uma mulher poderosa é uma aberração.” Isso mostra a resistência que muitos homens (e até mulheres) têm de aceitar mulheres como suas superiores.
Incentivar a participação de mulheres na política, através de leis, é uma forma de alcançá-la.
"Temos a permissão de ser exatamente quem somos?" O feminismo luta para que as mulheres tenham direito de ser quem quiserem e serem respeitadas por isso.
Atidudes cotidianas que demonstram o machismo enraizado na sociedade.