Newsletter Clínica Médica da Foz Janeiro 2019 | Page 4

4 | Clínica Médica da Foz 4. Aumento da concentração, coordenação e equilíbrio A concentração é essencial durante toda a aula, sendo a pessoa desafiada com exercícios de coordenação e equi- líbrio, pontos importantíssimos na vida diária; a indivíduos com dor crónica, alterações da postura ou diminuição da flexibilidade para reeducar, reequilibrar e reforçar o seu corpo. Desde janeiro que pode usufruir deste benefício para o corpo aqui na Clínica Médica da Foz. 5. Alívio do stress e promoção do bem-estar É uma modalidade calma e relaxante, com controlo da respiração ao exercício, o que permite à pessoa sentir uma sensação de bem-estar geral e diminuição dos seus níveis de stress. Através dos benefícios acima descritos, o Pilates clínico promove o alívio da dor e prevenção e reabilitação de le- sões, incluindo dores lombares e disfunções do pavimen- to pélvico, entre outras condições músculo-esqueléticas. Qualquer pessoa pode realizar sessões de Pilates clíni- co, em qualquer idade ou condição física. É recomendado O frio está aí… proteja-se Dr. Basil Ribeiro Medicina Desportiva O mês de janeiro é um mês frio. O frio é desagradá- vel e apanhar frio é meio caminho andado para se ficar doente. As defesas contras as infeções diminuem quando se respira ar frio. Depois, as pessoas passam mais tempo mais juntas e em ambientes interio- res menos ventilados (fecham-se as janelas… para não entrar frio), elemento fundamental para acumulação de vírus no ar. É no autocarro, mas é também no balneá- rio ou na sala de espera de uma instituição. A pessoa vai mesmo ficar doente. Habitualmente são as pessoas mais vulneráveis, como os idosos e os portadores de doenças crónicas, as de maior risco, tanto dentro de casa como no exterior. Importa, assim, minimizar os efeitos do frio quando se anda no exterior, lá fora onde o vento piora o efeito do frio. Não se deve considerar apenas a temperatura que se faz lá fora, mas também a humidade. Todos sabemos que o frio seco é melhor suportável que o frio húmido, pelo que nestas condições é necessário redobrar cuidados. O uso de várias camadas de roupa (fina), que não arra- nhe, permite a criação de várias camadas (“bolsas”) de ar quente. A peça junto ao corpo deve ser feita de mi- cro-fibra, poliéster ou de lã fina de carneiro. O tecido em algodão é bastante desaconselhável, pois permite a acu- mulação de suor e a roupa cola-se ao corpo. Depois, a segunda peça deve ser algo térmica que retenha o calor que o corpo produz. A peça de roupa mais externa deve ser uma que reflita, bloqueie o vento. Esta não precisa de ser grossa e uma simples capa plástica é bastante eficaz. O número de peças (finas) de roupa depende das condi- ções atmosféricas lá fora, do estado sanitário e da idade e também da sensibilidade ao frio individual. O uso exces- sivo de roupa não é bom, pois para além de “prender os movimentos” acabará por ser desagradável. Com tanta roupa, o corpo aquecerá demais e mais tarde será obri- gado a suar para arrefecer o corpo. Entretanto, já tirou alguma roupa porque se sentia muito quente. Logo de- pois, já arrefecido, este excesso de suor dará aquela tão desagradável sensação de frio. Agora é tarde e vai ter de secar-se para eliminar esta desagradável sensação. É sa- bido que arrefecido e suado vai ser difícil aquecer o cor- po novamente. É necessário, então, já na rua, a passear ou a correr, fazer a gestão da roupa e ir tirando peças de roupa à medida que o corpo aquece. O uso de dois pares de meias, não de algodão, poderá ser útil, mas corre-se o risco de os pés ficarem apertados nos mesmos sapatos e depois surgirem algumas bolhas, especialmente quando se faz desporto. Eu começaria por experimentar apenas um par de meias de lã, mas nunca de algodão! Já agora, se precisa de ficar algum tempo em