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PESSOAS DESENVOLVIMENTO HUMANO E COOPERATIVO Para ganhar cada vez mais força em um mercado altamente competitivo, união não basta para ter poder, é preciso organização, capacitação e uma cuidadosa mensuração dos resultados de tudo isso para ter certeza de que o caminho está correto G arantem os especialis- tas que a forma mais inteligente de engajar e reter talentos nos ne- gócios e, consequente- mente, melhorar seus serviços, é investir nas pessoas. Afi- nal, sem elas não existiriam empre- sas, produtos e serviços. E o modo mais eficiente de fazê-lo é por meio da capacitação. Como não se trata de um investimento baixo nem es- porádico, é fundamental mensurar os resultados dos treinamentos para ter certeza de que a aplicação foi efi- ciente, também, para o coletivo. “Essa realidade no mundo cor- porativo tem sido essencial para o desenvolvimento das empresas, o 12 WWW.MUNDOCOOP.COM.BR que também requer um olhar aten- cioso quanto ao cooperativismo, seg- mento no qual muitas vezes os pró- prios cooperados são colaboradores, clientes e fornecedores”, comenta Dante Farias, consultor e conselhei- ro empresarial. “Então, a primei- ra coisa para entender é que, nesse modelo de gestão, é fundamental encontrar o equilíbrio entre direitos e obrigações dos cooperados. Men- surar resultados nas cooperativas é possível, mas é preciso se certificar da existência ou não de uma gestão profissional que preserve crenças e valores pré-estabelecidos, mantendo um processo de tomada de decisões ágil e, sobretudo, seguro”, acrescenta Farias. “Isso é importante para que os clientes se sintam satisfeitos e es- timulem iniciativas que reconheçam a relevância do capital humano.” Essa tarefa nem sempre é fácil. Tanto que uma pesquisa da audi- toria PwC aponta que apenas 13% das empresas privadas ou públicas mensuram o resultado das ações de treinamento para seus funcionários, pois muitos gestores ainda acham que essa atividade é algo subjetivo e acabam deixando passar. Tal enten- dimento é um erro. No cooperativis- mo não é diferente, e precisa mudar. O primeiro passo foi dado com o lançamento da Diretriz de Atuação do Sescoop. De acordo com Karina Oliveira, gerente geral da institui- ção, o documento prioriza o desen-