Minha primeira Revista Revista dos Projetos Interdisciplinares volume 1 | Page 49
MICROBIO
-LOGIA
DOS
EQUÍDEOS
Porém, atualmente, existem focos ainda em algumas regiões do
mundo. No Brasil, há registros de incidência desta enfermidade
no Nordeste. Nos Estados Unidos e em outros países de primeiro
mundo, já é considerada extinta.
Trata-se de uma enfermidade causada por bactérias, altamente
contagiosas e que podem ser transmitida pela ingestão de
secreções (fezes, urina, pus) de animais contaminados, ou
mesmo por via cutânea, através de ferimentos.
Os sintomas mais comuns apresentados pelos animais são:
febre, anorexia, feridas, dentre outras.o tratamento não costuma
surtir efeito e é apenas um paliativo para os sintomas, sendo que
o animal costuma passar uma vida inteira com a bactéria.
O caminho mais indicado é o controle por meio do isolamento dos
animais infectados e a assepsia das instalações.
As dermatofitoses, também denominadas “tinhas”, constituem-
se nas micoses cutâneas mais freqüentes dos animais
domésticos e humanos. São causadas por um grupo de fungos
filamentosos, que, em geral, não invadem o tecido subcutâneo,
ficando suas infecções restritas aos extratos queratinizados da
pele e anexos. Classificam-se em três gêneros:
Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton, que incluem
cerca de 40 espécies. Os animais assumem importância
zoonótica, pois atuam como reservatórios dos dermatófitos
considerados zoofílicos, como, por exemplo, Microsporum canis,
Trichophyton verrucosum, Trichophyton mentagrophytes e
Trichophyton equinum (CABAÑES, 2000).
As lesões clínicas inicialmente assemelham-se à urticária, progredindo
para a formação de crostas e a alopecia, sendo normalmente
observadas em áreas de abrasão, principalmente no lombo, na garupa
e na cabeça.
A transmissão ocorre rapidamente pelo contato direto com animais
infectados ou por equipamentos contaminados. O estabelecimento
da infecção depende de fatores do hospedeiro, como idade,
imunidade, atividade fungistática das secreções cutâneas,
enfermidades concomitantes e estados nutricional e hormonal
(FRASER et al., 1993; PEREIRA & MEIRELES, 2001). Geralmente,
os animais jovens são mais suscetíveis e a doença costuma ser
mais prevalente nos meses de outono e inverno (CONNOLE, 1963;
PASCOE, 1979; CUTSEM & ROCHETTE, 1991; PEREIRA &
MEIRELES, 2001).
Podemos perceber que o
desenvolvimento inicial da
placenta, ocorre durante a
expansão do trofoblasto, a partir de
três camadas germinativas sendo a
ectoderma o folheto embrionário
mais externo, endoderma parte mai
interna e mesoderma a parte
localizada entre ectoderma e
endoderma e assim
consequentemente formando o
amnion, segundo ( Guimarães,2015,
p. 2)
Também na parte da microbiologia iremos trabalhar um
pouco sobre a atuação de benéfica de microrganismos
como por exemplo, no processo de digestão dos
alimentos ingeridos pelos equinos.
Cavalos são herbívoros, embora sejam cada vez mais
tratados com ração. e apresentam no tubo digestivo
segmentos bastante ampliados que são particularmente
importantes para a decomposição da celulose pelas
bactérias ali alojadas. Não são ruminantes já que são
incapazes de regurgitar, isto é, de trazer o alimento de
volta à boca para nova mastigação e contato com a
saliva como fazem os bovinos.
Os principais motivos que
impedem o cavalo de regurgitar
são: o centro emético, ligado ao
sistema nervoso e que dá o
comando para o vômito, é pouco
desenvolvido nos cavalos, e, a
disposição anatômica de entrada
(cárdio) e saída (piloro) quase
paralelas dificulta os movimentos
peristálticos que fazem com que o
alimento seja devolvido à boca.