Minha primeira Revista Revista dos Projetos Interdisciplinares volume 1 | Page 48

Embriologia dos Equídeos OS EQUÍDEOS APRESENTAM A PLACENTA MICRO COTILEDONÁRIA EPITELIOCORIAL, PELO MOTIVO DE HAVER O  CONTATO ENTRE AS CAMADAS DE TECIDO CONJUNTIVO E EPITELIAL COM OS CAPILARES FETAIS, POIS A PLACENTA É UM ÓRGÃO COMPLEXO, POIS NELE HÁ DIVERSOS COMPONENTES E SUBSTÂNCIAS QUE FAVORECEM O CRESCIMENTO DESTE EMBRIÃO, (GUIMARÃES, 2015,P. 1) A placenta é um órgão completo e especializado, com componentes maternos e fetais, que sintetiza, secreta e absorve uma vasta gama de substâncias como hormônios, fatores de crescimento, enzimas, proteínas e carboidratos, todos indispensáveis para o desenvolvimento do feto. Podemos perceber que o desenvolvimento inicial da placenta, ocorre durante a expansão do trofoblasto, a partir de três camadas germinativas sendo a ectoderma o folheto embrionário mais externo, endoderma parte mai interna e mesoderma a parte localizada entre ectoderma e endoderma e assim consequentemente formando o âmnion, segundo ( Guimarães,2015, p. 2) O desenvolvimento inicial da placenta ocorre durante a expansão do trofoblasto, a partir das três camadas germinativas denominadas ectoderma, endoderma e mesoderma. O ectoderma inicia sua extensão e forma o saco vitelínico. Posteriormente, o mesmo forma o âmnion, que consiste em um epitélio de camada única e translúcida avascularizada. O mesoderma dará origem ao córion, estrutura que formará a interface de trocas entre mãe e feto. Quando a égua apresenta aos 309, os seus microtilédones fetais irão se desenvolver em largura, os vilos fetais irão se tornar mais longos e grossos, os capilares, vilos estão dispostos de forma paralela, e conforme apresentam ramificações irão formar vilosidades terminais. As vilosidades terminais são de grande importância para este animal em formação pois através desta ocorrem as trocas placentárias, conforme( Guimarães,2015, p. 4) Aos 309 dias, em éguas primíparas, os micro cotilédones fetais aumentaram em largura e os vilos fetais tornaram-se mais longos e espessos, progredindo em todas as direções. Os capilares, desde a base, vilos intermediários e terminais, estão arranjados de maneira paralela. Ao longo do curso, os vilos apresentam simples ramificações formando as vilosidades terminais. As trocas transplacentárias ocorrem por meio do leito capilar, uma fina parede de capilares das vilosidades terminais. As circunvoluções destas vilosidades terminais são relativamente simples no primeiro terço da gestação, tornam-se mais complexas com o avançar do tempo gestacional, aumentando a anastomose.