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Embriologia dos Equídeos
OS EQUÍDEOS APRESENTAM A PLACENTA MICRO COTILEDONÁRIA
EPITELIOCORIAL, PELO MOTIVO DE HAVER O CONTATO ENTRE AS CAMADAS DE
TECIDO CONJUNTIVO E EPITELIAL COM OS CAPILARES FETAIS, POIS A PLACENTA
É UM ÓRGÃO COMPLEXO, POIS NELE HÁ DIVERSOS COMPONENTES E
SUBSTÂNCIAS QUE FAVORECEM O CRESCIMENTO DESTE EMBRIÃO, (GUIMARÃES,
2015,P. 1)
A placenta é um órgão completo e especializado,
com componentes maternos e fetais, que sintetiza,
secreta e absorve uma vasta gama de substâncias como
hormônios, fatores de crescimento, enzimas, proteínas
e carboidratos, todos indispensáveis para o
desenvolvimento
do feto.
Podemos perceber que o desenvolvimento inicial da
placenta, ocorre durante a expansão do trofoblasto, a
partir de três camadas germinativas sendo a ectoderma o
folheto embrionário mais externo, endoderma parte mai
interna e mesoderma a parte localizada entre ectoderma
e endoderma e assim consequentemente formando o
âmnion, segundo ( Guimarães,2015, p. 2)
O desenvolvimento inicial da placenta ocorre durante a expansão do
trofoblasto, a partir das três camadas germinativas denominadas
ectoderma, endoderma e mesoderma. O ectoderma inicia sua extensão e
forma o saco vitelínico. Posteriormente, o mesmo forma o âmnion, que
consiste em um epitélio de camada única e translúcida avascularizada. O
mesoderma dará origem ao córion, estrutura que formará a interface de
trocas entre mãe e feto.
Quando a égua apresenta aos 309, os seus microtilédones fetais
irão se desenvolver em largura, os vilos fetais irão se tornar mais
longos e grossos, os capilares, vilos estão dispostos de forma
paralela, e conforme apresentam ramificações irão formar
vilosidades terminais. As vilosidades terminais são de grande
importância para este animal em formação pois através desta
ocorrem as trocas placentárias, conforme( Guimarães,2015, p. 4)
Aos 309 dias, em éguas primíparas, os micro cotilédones fetais
aumentaram em largura e os vilos fetais tornaram-se mais longos e
espessos, progredindo em todas as direções. Os capilares, desde a
base, vilos intermediários e terminais, estão arranjados de maneira
paralela. Ao longo do curso, os vilos apresentam simples
ramificações formando as vilosidades terminais. As trocas
transplacentárias ocorrem por meio do leito capilar, uma fina parede
de capilares das vilosidades terminais. As circunvoluções destas
vilosidades terminais são relativamente simples no primeiro terço da
gestação, tornam-se mais complexas com o avançar do tempo
gestacional, aumentando a anastomose.