Mente & Corpo - 1ª Edição | Página 5

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modelos tipo drive-in, que surgiram na década de 40, no sul do estado da Califórnia, nos Estados Unidos.

Com o crescimento acelerado do consumo de comidas rápidas, em sua grande maioria, estes produtos se caracterizam por: carne vermelha e branca, ovos, derivados de leite, soja, entre outros. Os grandes produtores de carne não se preocupam mais com grupos de direitos e proteção dos animais, como o People for the Ethical Treatment of Animals (PETA). Preocupações como se os animais possuem boa saúde, para no futuro se tornarem alimentos de boa qualidade, ou até mesmo preocupações sobre assuntos climáticos, foram deixadas para trás.

carne e os laticínios não são mais os favoritos do mercado da gastronomia.

A iniciativa foi lançada em 2015 por Jeremy Coller, um dos mais influentes gestores de private equity do mundo. Para ele, os dados eram gritantes. “A cada dia, cerca de 84 milhões de adultos consomem fast-food nos Estados Unidos. Colocando em perspectiva, se as vacas fossem um país, esse seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa no mundo”, explica Coller.

O trabalho da FAIRR também está focado na questão do uso de antibióticos na indústria alimentícia. Sem o consentimento de muitas pessoas, esse segmento, que é o maior consumidor de antibióticos do mundo, utiliza drogas para prevenir doenças e promover o crescimento de animais saudáveis nas fazendas, ao invés detratar os doentes. Desse modo, 80% de todos os antibióticos dos Estados Unidos é usado em animais de fazendas.

Os números são preocupantes para nós, pois quando consumimos esses animais, também ingerimos uma quantidade enorme de antibióticos, nos tornando cada vez mais imunes a eles. Por isso, quando somos infectados por bactérias resistentes, não podemos contar com os medicamentos para superar essas infecções. Essas bactérias ​​são chamadas de “super bugs”.

A FAIRR Initiavite, associação com aproximadamente 80 investidores que representam mais de US$12 trilhões em ativos no mercado financeiro, começou a chamar a atenção de grandes empresas alimentícias a fim de começarem a planejar um mundo onde a carne e os laticínios não são mais os favoritos do mercado da gastronomia.

Conversamos com a médica e fundadora da Sementes Alimentos Naturais, Paula Andrea Espitia, para uma entrevista sobre a “importância de melhores hábitos alimentares”.

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