urgentemente deixar e apagar da história, porque sempre foi e sempre será nosso pior lado, aquele mais sem futuro. Estamos dizendo não a tudo isso, mas porque precisamos, isto sim, de um Brasil generoso e pleno de personalidade própria. Queremos devolver o Brasil ao verdadeiro Brasil.
E, ungidos desse desejo de devolver o Brasil ao Brasil, “Soberano” é uma palavra que muito bem nos define. Chega de sucumbir aos interesses políticos de meia dúzia de espertos bem relacionados. Basta de viver assustado como se o normal fosse procurar esconderijos blindados e refrigerados, tentando evitar que a própria vida nos presenteie com uma bala clandestina. Nem queremos toda essa história vivida à sombra das instabilidades e insatisfações correntes, porque uma vida assim se torna subvida, perde o próprio significado. Nem merecemos esse tratamento infame de sermos tomados por menos, pechinchados e desorientados, como uma pilha mal-arranjada de gravetos que serve de alimento ao fogo feroz das ganâncias indelicadas. Chega de debandadas infrenes, atropelos desesperados e “salve-se quem puderes”. Queremos – claro que queremos! - um projeto de vida digno, pelo qual valha a pena acordar e lutar todo dia, de modo que, pensando com muita calma, concluímos que deve haver, antes um pouco, um genuíno projeto de País.
O que não se esclarece nunca é que um projeto de País é, na verdade, um projeto de soberania. Houve um tempo em que essas terras não se pertenciam, em que éramos colônia, mas esse tempo passou. Tínhamos um dono e respondíamos a ele, mas esse tempo já passou. Houve, sim, um tempo em que
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