dialogar mais rápida e efetivamente – a tecnologia estando à disposição.
Finalmente, se a natureza nos quis grande, não sejamos acanhados. Com um dos maiores territórios do planeta e uma plêiade de riquezas naturais e tipos humanos, não nos daremos ao trabalho de pensar pequeno. Porque, em nosso caso, pensar grande é mais natural e precisamos dessa ousadia. Para além dos estereótipos, queremos conquistar o respeito e a simpatia de todos os povos, mas a forma de fazer isto é tanto pela definição de nossa missão soberana como pelo respeito à história e ao momento de cada povo. O mundo é um lugar grande e cheio de opções, de modo que sempre existirá uma bandeira disposta a conversar e a ajudar a resolver, desde que exista em nós a disposição e a resolução nacional. Ser grande é definir-se no espaço e crescer no seu próprio caminho, saber o que interessa e o que não convém, é articular as forças internas para se projetar no espaço-tempo histórico conforme as oportunidades e respeitando as restrições. O caminho de uma nação começa a partir de si, levando em conta sua própria natureza e pensando como navegar da melhor forma as ondas do tempo. E, no caso brasileiro, significa assumir o protagonismo da própria história e ajudar a que outras nações irmãs possam também elas encontrar o caminho da soberania e da saudável cooperação.
O Brasil é um país relativamente isolado. Talvez por nossa posição geográfica, pelas dimensões continentais de nosso território, pelo vácuo de população que nos afasta das fronteiras possíveis, por questões do nosso temperamento, por nosso tipo de colonização ou até mesmo pelo ranço que temos das trocas
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