possível descortinando para o grande público e para os fóruns especializados o jogo geopolítico por trás dos grandes decisões e interesses nacionais. Finalmente, e ainda no sentido de garantir a autodeterminação das nações, seja sempre reforçada a cooperação internacional no atingimento de novos níveis de produtividade, tecnologia, sustentabilidade, enfim, para que a margem de manobra de cada nação seja suficientemente ampla, ou seja, para que países não precisem disputar vontades e dividir unidades na busca de vida abundante. Somos uma nacionalidade conhecida pela capacidade conciliatória de nosso povo e devemos compreender a importância disso no cenário global, de modo que joga a nosso favor todo esforço em esclarecer questões e justificar pleitos.
Com respeito às questões de reciprocidade, seja sempre o serviço diplomático, além de um fiel representante das vontades do Estado, a verdadeira voz às intenções de nossos cidadãos. Isto significa que serviço diplomático brasileiro e sociedade precisam se esforçar em estabelecerem uma comunicação cada vez mais efetiva, de modo a suplantarem os desafios internacionais cada vez mais plurais. Sobretudo em virtude das transações crescentes, do fluxo significativo de pessoas, e tendo em vista o vulto que certas questões internacionais podem tomar – inclusive as paixões que, por vezes, encerram -, é importante que diplomacia faça uso de todos os meios disponíveis para dialogar com o público nacional. A tradição diplomática brasileira sempre esteve muito bem, à frente de questões grandes como as de fronteiras bem como na defesa de casos pontuais de empresas e pessoas brasileiras e, para manter o nível de seus serviços neste mundo em movimento, precisará
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