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gregários que se fazem melhores pela união de esforços e pela saudável interação de vontades.

Economia Soberana

Economia soberana é mais do que só economia. Claro, diz respeito aos fenômenos relacionados à obtenção e utilização de recursos materiais, mas o faz por um viés da independência, da autonomia, da capacidade, da segurança, da sobrevivência, da estrutura. Significa por todos os meios possíveis – eventualmente, inclusive, pelo uso da força -, uma nação garantir que seu povo terá – respeitado os direitos das demais nações - acesso aos recursos necessários para sua sobrevivência e desenvolvimento no longo prazo. É o terreno onde se misturam saúde, finanças, infraestrutura, agropecuária, indústria, geopolítica, dentre tantas disciplinas, tudo no sentido de se garantir o mínimo e se almejar o máximo. Em certo sentido, a economia soberana vem antes da própria economia, porque a sobrevivência de um povo vem antes de qualquer conta econômica, de qualquer contrato comercial, de qualquer taxa de retorno, de qualquer mercado livre. É a bonança econômica que garante a ordem social e, em última análise, viabiliza a vida coletiva. Subtrair um povo dos recursos de que necessita e a que tem direito e fazê-lo, inclusive, à custa de seu próprio trabalho e de sua própria terra, é o pior dos desrespeitos na relação entre povos. E, de um viés acadêmico, a teoria que permite e justifica este tipo de aberração é, ela própria, uma bizarrice equivocada a priori e insustentável no longo prazo. A economia soberana é a disciplina da sobrevivência.

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