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descoberta da identidade de um povo [...]
[...] Uma colher de sal casada com açúcar, pimenta, limão, licor de pêssego e uma dose robusta de cauim tinto – entrego--nos o! Raiz de parreira, cumin e casca de murapuama; ferve-se tudo. Ao líquido amarelado, acrescenta-se meia dose de vinho para apenas mudar a coloração e uma dose de cachaça da cana – tem-se o! Catuaba, capim santo batido com suco de ananás, folhas de hortelã – bebe-se a Amêndoa do açaizeiro batida com banana, meta cauim de milho e cachaça de umbu – beberás o. [...]”
Elório, resta dizer, esperou chegar a morte para publicar sua História. A um grupo de amigos enviou as recomendações. O rito fúnebre deveria ser celebrado no bar, naquele onde festejou e imaginou todos os espíritos que comporiam sua
obra. O corpo deveria estar presente, mas caberia aos já informados fazer aos outros compreender que se tratava, em verdade, de uma pândega. Inicialmente, nas primeiras horas, entrariam os ditos convidados, quando o ambiente ainda guardaria algum resquício de melancolia; passada a segunda hora, o bar estaria aberto. A banda seria composta por instrumentistas e carpideiras, responsáveis unicamente por, vez ou outra, ter acessos de choro e grito. As bebidas seriam obviamente retiradas do livro, cuja cópia chegaria às mãos de cada um que o velasse. Se desejassem interagir com o morto, a recomendação era clara:“ não sou inviolável, meu corpo foi impuro a vida inteira e aos santos, orixás e deuses desejo apenas entregar esta obra”. Quanto à caipir..., urge exclamar: Nessas terras, há muito mais!
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Depois de 15 anos em Copa, o sebo mais serelepe do Rio de Janeiro se mudou para BOTAFOGO: E agora está num charmoso sobrado azul na
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