Waldir Ferreira © 2017 vinho de mangaba e uma colher de arnica deitada no álcool. Acrescenta-se, na forma atual, gelo, e temos o
. Uma mão de mandibas com caroço, uma colher de perada de curuanha, um bocado de oiti – a fruta de‘ honesta grandura’, segundo Gabriel Soares Sousa –, e vinho tinto a encobrir todos os ingredientes. Bate-se tudo, acrescenta-se uma dose de cachaça de banana: em mãos a
. Raspas de coco, vinho de caju, licor de mangaba, uma dose de cauim( cachaça de mandioca), e, com uma laranja espremida, temos o
”.
Para explicar a variedade encontrada, Elório instintivamente pensou na síntese da miscigenação. Contudo, no Brasil de índios, africanos e europeus, o desequilíbrio era regra que, além de já exaustivamente apontada( mas não resolvida), pouco poderia acrescentar a sua empreitada. Decidiu, então, analisar aquilo que de maneira conspícua aplaina as injustiças que nutrimos entre nós: a morte, as liturgias de passagem, esses rituais que, num trocadilho torpe, revelam
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