de suas sólidas solidões , entre mosaicos e articulações , mosaicos , articulações e o prolongamento do singular renascimento de abstrações que agora definham , que agora se alinham em direção às sensações e atravessam vértices , convertendo ângulos , planos e curvas , em móveis imóveis e naturezas mortas ante a câmara esvaziada por noturnos , onde uma evidência em fuga encerra enfim seu curso recortada por brumas que agora se aclaram – lembranças de prisões quadriculares :
“ Eis a minha última duquesa pintada na parede , é como se vivesse , como se o sangue ainda corresse em suas veias tão facilmente satisfeitas ...”
Não , este não seria um começo agradável . Costuma-se agir com mais cautela nos instantes calculáveis ... Capturar signos . Interpretar símbolos . Cultivar o justo . Praticar o útil . Pronunciar-se corajosamente . São propósitos suficientes para a vida de um homem : um cavalheiro , um tanto bem vestido e ao dispor de poucos , disposto a absorver perfeições , a proferir sentenças moderadas , a tolerar preferências intoleráveis , a mover-se entre castiçais e pratarias com as mãos nos bolsos e um sorriso canino , com a cruz nos ombros e a memória em carne viva .
Um cavalheiro , sempre um cavalheiro , disposto a tratar a beleza como uma queda entre muitas quedas , uma fraqueza estética cuja franqueza dificilmente se apreende , e a exilar sua competência em cidades e personalidades incompatíveis com a mínima simpatia , símiles da asfixia , singularidades nada singulares , dia após dia , alimentando o alento da imagem pública .
( Nossas mentes trabalhavam perfeitamente , nossos corpos jamais falhavam .)
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