MAC N.º 1 - O Guerreiro | Page 10

- MAC - O Guerreiro - 1ª Edição Literatura Via-se naquele excesso de hipóteses e falta de certezas, que a levavam a gostar tanto dele. - Podem até ser consciências tão amplas, ancestrais e evoluídas que emitem luz própria! – Acrescenta, excitado, consolidando as sensações e os sentimentos de Honu. Voltam a escutar o magnífico concerto de silêncio e ficam a observar a imensidão cósmica como um todo consciente, onde alguns fractais se desenvolvem tanto que conseguem iluminar a escuridão causada pelos restantes. Olha-o e sorri, a seu lado estava uma outra manifestação dessas consciências que iluminam tudo o que as rodeiam. A sua luz podia não ser visível, mas sentia-se. «E se lho dissesse? Não é necessário, ele sabe.» - Vamos comer? – Questiona, optando por exprimir banalidades em vez dos seus sentimentos. - Boa ideia. – Nadam para fora de água. – Caminhada ou corrida? - Corrida. Os pés despidos correm pela fina areia até chegarem ao solo quente, onde as misteriosas sombras de árvores e arbustos formam uma massa que se move. Param defronte à porta de madeira, através da qual conseguem ouvir as vozes e os sorrisos que lhes são tão familiares quanto queridos. Adentram aquele Universo de amor e cumprimentam os outros, pegam em comida e sentam-se com os restantes. Uma diferença congratulante In չ