- MAC - O Guerreiro - 1ª Edição
Literatura
Via-se naquele excesso de hipóteses e falta de certezas, que a levavam a gostar
tanto dele.
- Podem até ser consciências tão amplas, ancestrais e evoluídas que emitem luz própria!
– Acrescenta, excitado, consolidando as sensações e os sentimentos de Honu.
Voltam a escutar o magnífico concerto de silêncio e ficam a observar a imensidão
cósmica como um todo consciente, onde
alguns fractais se desenvolvem tanto que
conseguem iluminar a escuridão causada pelos restantes.
Olha-o e sorri, a seu lado estava uma outra manifestação dessas consciências que
iluminam tudo o que as rodeiam. A sua luz podia não ser visível, mas sentia-se.
«E se lho dissesse? Não é necessário, ele sabe.»
- Vamos comer? – Questiona, optando por exprimir banalidades em vez dos seus
sentimentos.
- Boa ideia. – Nadam para fora de água. – Caminhada ou corrida?
- Corrida.
Os pés despidos correm pela fina areia até chegarem ao solo quente, onde as
misteriosas sombras de árvores e arbustos formam uma massa que se move.
Param defronte à porta de madeira, através da qual conseguem ouvir as vozes e os
sorrisos que lhes são tão familiares quanto queridos. Adentram aquele Universo de amor
e cumprimentam os outros, pegam em comida e sentam-se com os restantes.
Uma diferença congratulante
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