Livros Samuel | Page 18

18 Samuel: Profeta e Ungidor de Reis continuou orando, e orou - pode ser visto algo do caráter de intercessão e comunhão com Deus. Oração prevalecente e eficaz é o resultado da realidade e do fardo. Sua "amargura de alma" (verso 10) e lágrimas, e sua dor profunda (verso 16) só poderiam encontrar expressão a sós com Deus, no santuário. Em contraste, as nossas orações são tão superficiais e lhes faltam um fardo genuíno. Como resultado, nós não conhecemos o poder da oração nem as respostas que Ana recebeu. O Novo Testamento nos ensina que, para a oração ser significativa e eficaz, precisamos ser marcados pela fé, pelo fervor, liberdade da corrupção e um espírito de perdão. A amargura de Ana não era por causa de Penina, mas por seu pesar pela nação e por sua própria esterilidade. Ela foi marcada pela fé (verso 18) e pelo fervor (verso 12, 15). Suas mãos estavam limpas (Salmos 24:4; 26:6), e ela podia aparecer no santuário, de acordo com seu caráter santo, e aproximar-se de um Deus santo. A repreensão de Eli Somos apresentados a Eli no versículo 3, sem qualquer comentário sobre a sua condição espiritual. Chegando ao versículo 9, ele é encontrado sentado em uma cadeira, junto a um pilar do tabernáculo. Quando Ana se aproximou em oração, os olhos do velho sacerdote analisaram ​​ ela. Tão grande era a sua emoção que ele supôs que ela estava bêbada. O homem que, mais tarde, mostra-se fraco ao repreender seus próprios filhos, foi rápido em repreender Ana. Há algo sobre Eli em suas relações posteriores com Samuel que sugere que, outrora, ele havia sido um homem que possuía alguma profundidade espiritual. Mas o tempo e a vida familiar haviam enterrado o homem que ele foi uma vez. Agora, com discernimento tão pobre ao ponto de repreender uma mulher devota e, mais tarde, não compreendendo o chamado de Deus para um jovem rapaz, ele é apenas a casca do homem que fora uma vez. Uma figura trágica, reduzida ao nível de um mal juiz, ele representa um testemunho e um lembrete grave do