Capítulo 2
17
ela sentia a triste condição da nação e clamava a Deus por
avivamento. Ela estava procurando por alguém que fosse
uma bênção para a nação; ela queria um nazireu, não apenas
um filho. Não contente em apenas ter um filho para si mesma,
ela queria um filho para dar a Deus, para o Seu serviço e para
o bem do Seu povo.
Ela não estava contente com a esterilidade da nação e do seu
ventre. Ela queria frutos do seu povo para Deus; ela queria
fruto de Deus para o seu ventre.
O coração que se derramou
A realidade de sua oração
A oração de Ana (capítulo 1:9-16) revela seu caráter devoto e
o fardo de seu coração. É uma boa ideia considerar as várias
frases que ela usou em sua oração e a descrição de Eli sobre
ela. Ela orou ao Senhor e chorou abundantemente. Vemos a
direção, a profundidade, a angústia, o desejo e a duração da
sua oração. Ela reconheceu a soberania de Deus. Ela clamou a
Ele em meio a suas circunstâncias. Outros nas nações podem
correr para os baalins e astarotes, mas ela se voltou para o
Senhor.
No versículo 12 nos é dito que ela continuou orando. Em sua
persistência, ela recebeu a empatia de Deus. Ela persevera
em oração ao Senhor e continua a pedir. A bela expressão
no versículo 15, "tenho derramado a minha alma perante o
Senhor" fala da suficiência do Senhor. Somente a Ele Ana
podia derramar tudo o que a afligia. Ele era suficiente para a
necessidade em todas as suas dimensões. Que bela expressão
de oração! Mas é preciso um coração que está com um fardo
cheio antes que possa ser derramado.
Finalmente, Eli fala de sua "petição" (verso 17) que ela havia
feito ao Senhor. Nessa palavra pode ser sugerida a santidade
de Deus. Como uma serva humilde, ela fez uma petição
perante o mais alto trono do universo.
Nessas expressões - derramei o meu coração, petição,