Livros Problemas humanos respostas divinas | Page 14

14 Problemas HUMANOS Respostas DIVINAS Esse sistema de sacrifício não foi feito para dar paz à consciência. Seu propósito era lembrar o homem de que ele era culpado. No Dia da Expiação, o sumo sacerdote pegava um bode e o sacrificava. Então, seu sangue era posto no propiciatório. Deus habitava acima do propiciatório, em uma nuvem de glória, o sangue era colocado entre a visível manifestação da presença de Deus e a lei quebrada dentro da arca. O sangue era posto entre Deus e a lei quebrada. Em seguida, o sacerdote pegava o segundo animal e, pondo as mãos sobre a sua cabeça, confessava todos os pecados de Israel; e aquele bode expiatório era levado até o deserto para morrer. O pecado havia sido removido do campo de Israel. Isso durava permanentemente? Não, apenas por doze meses. Quando o israelita crente começava o novo ano, ele podia saber que o sangue estava encobrindo o seu pecado e ele tinha um sentimento de paz. Mas, com o passar do tempo, ele ficava tão infeliz por conta da sua culpa que ele desejava que o Dia da Expiação chegasse para que o sacerdote pusesse sangue entre o Deus santo e a lei quebrada, para que seu pecado fosse encoberto e removido. Todos os anos, Israel era obrigado por Deus a renovar sua nota de endividamento, porque o sangue de touros e de bodes não era capaz de remover os pecados permanentemente. Podia apenas atrasar o momento em que o pagamento fosse requerido, já que fazia uma cobertura apenas temporária. Como Israel tinha uma cobertura temporária, Deus deu- lhes uma consciência em relação ao pecado, para que a nota fosse renovada a cada ano. Se eles tivessem sido purificados de uma vez, não haveria mais consciência sobre o pecado. “E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo- nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa.” (Hebreus 10:21-22) Uma consciência culpada ou má já não existe mais porque há limpeza, perdão e renovação. Consequentemente, não há mais a necessidade de uma lembrança anual do pecado.