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O Problema da Culpa 15 A culpa se foi. No versículo 2 está a lembrança da culpa, e no versículo 22 está o fim da lembrança da culpa. Algo aconteceu no meio disso para que não haja mais consciência de pecado. O que foi? Perceba que o autor diz que Cristo fez um sacrifício voluntário: “holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram. Então, disse: Eis aqui venho... para fazer, ó Deus, a tua vontade. Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade” (v.6-7, 9). Aqui Cristo está contrastado com os sacrifícios de animais do Velho Testamento. O sangue dos animais tinha valor limitado. Mas, quando Cristo veio como o Filho do Deus infinito para dar a Si mesmo como sacrifício pelo pecado, Seu sacrifício foi de valor infinito. Além disso, cada animal sacrificado no Velho Testamento foi um sacrifício involuntário, pois ia ao altar do sacrifício contra a sua vontade. Um cordeiro ou um bode podem sentir a presença da morte ou o cheiro do sangue e irão instintivamente se virar e fugir do local onde o sangue foi derramado. Sua lei disse que o sacrifício tinha de ser amarrado com cordas nas pontas do altar porque era um sacrifício involuntário. Aquele que era sacrificado contra a sua vontade tinha pouco valor na visão de Deus. Mas, quando Jesus Cristo veio como o Cordeiro de Deus, Ele foi diferente de todos os sacrifícios do Velho Testamento. Ele foi um sacrifício voluntário. Ele disse: “Não se faça a minha vontade, mas a tua.”(Lucas 22:42) Esse é o primeiro fato que dá ao pecador culpado uma consciência limpa. O sacrifício de Cristo foi um sacrifício suficiente. “Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus.” (v.12) Perceba o sacrifício único de Cristo em contraste com os milhares de sacrifícios do Velho Testamento. Até mesmo o sangue do bode no Dia da Expiação podia beneficiar por apenas doze meses. Mas Cristo, cujo sangue valeu para sempre, deu um sacrifício suficiente pelos pecados. Então, o apóstolo mostra que, por meio desse sacrifício de boa vontade, somos santificados pela oferta do corpo de Cristo de uma vez por todas (v.10). Somos santificados –