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24 Em Defesa de Deus Resposta: Isso também é verdade em muitos casos, mas não podemos realmente coagir alguém para que acredite — podemos apenas fazer com que alguém finja que acredita. 6. Se não eliminarmos a crença religiosa na quinta-feira da próxima semana, a civilização, tal como a conhecemos, estará condenada. Resposta: É claro que os mulás loucos são perigosos e o islamismo extremo é uma ameaça a ser levada a sério. Mas temos sobrevivido à religião monoteísta por 4.000 anos ou mais, e posso pensar em uma ou duas outras coisas que são uma ameaça muito maior para a civilização. 7. Confie em mim: Sou um ateu. Resposta: Por quê? Humphrys acrescenta ironicamente: “Eu não peço desculpas se tiver simplificado demais os seus pontos de vista com essa pequena lista: isso é o que eles fazem aos crentes o tempo todo”. Exatamente! Mais precisa ser dito, é claro. Porém, esse tipo de reação por parte de John Humphrys, uma pessoa muito inteligente, sem filiação religiosa (ele classifica a si mesmo como um cético), serve para mostrar por que muitas pessoas se sentem incômodas com a mensagem dos novos ateus. Eles a consideram desequilibrada e, muitas vezes, extrema em muitos pontos; ela é, no melhor dos casos, infundada, e, na pior das hipóteses, claramente errada. Dawkins está constantemente nos encorajando a ser críticos; mas veremos que ele mesmo é altamente seletivo quanto ao que escolhe para criticar e até mesmo quanto ao que ele entende por crítica. A IRONIA DA TENTATIVA DE ELIMINAR A RELIGIÃO Uma das ironias emergentes sobre os novos ateus tem a ver com o fato de que eles atribuem um papel importante à teoria da evolução 54 em sua tentativa de aniquilar a crença religiosa. No entanto, a evolução não parece estar de acordo! O jornal The Sunday Times 55 publicou um artigo escrito pelo editor de ciência John Leake, intitulado, “Os ateus são uma raça em extinção já que a natureza favorece os crentes”. Ele apresenta um relatório sobre um estudo realizado em oitenta e dois países, intitulado The Reproductive Advantage of Religiosity (A Vantagem Reprodutiva da Religiosidade), liderado por Michael Blume de Jena. Ele constatou que, naqueles países cujos habitantes