Introdução
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início que os novos ateus estão longe de serem os representantes
de todos os ateus. Na verdade, não é de surpreender que muitos
dos meus amigos e conhecidos ateus estejam-se esforçando para
distanciar-se da agressividade dos novos ateus.
A fraternidade agnóstica também está perturbada pelo ataque dos
novos ateus. Em seu livro In God We Doubt (De Deus Duvidamos
– tradução livre) 52 o conhecido apresentador da Rádio BBC, John
Humphrys, apresenta as principais ideias dos novos ateus e suas
respostas a elas, na sua maneira única e concisa. Elas são: 53
1. Os crentes são, na sua maioria, ingênuos ou estúpidos. Ou,
pelo menos, eles não são tão espertos como os ateus.
Resposta: Isso é notadamente falso é algo com o qual mal
vale a pena incomodar-se. Richard Dawkins, em seu best-
seller Deus, um Delírio, se limitou a produzir um “estudo” da
Mensa, o qual pretendia mostrar uma relação inversa entre
inteligência e crença. Ele também afirmou que pouquíssimos
membros da Royal Society acreditam em um deus pessoal.
E daí? Alguns crentes são, sem dúvida, estúpidos (observem
os criacionistas), mas conheci um ou dois ateus, e não
confiaria neles nem sequer para trocar uma lâmpada.
2. Os poucos inteligentes são patéticos porque eles precisam
de uma muleta para levá-los pela vida.
Resposta: Não é o caso de todos nós? Alguns recorrem às
bebidas em vez de recorrer à Bíblia. Isso tampouco prova
algo sobre o assunto.
3. Eles também são patéticos, porque não podem aceitar o
caráter definitivo da morte.
Resposta: Pode ser, mas isso não quer dizer que eles
estejam errados. Conte o número de ateus nas trincheiras,
ou nas alas de câncer de um hospital.
4. Eles foram submetidos a uma lavagem cerebral para
acreditar. Não existe tal coisa como uma “criança cristã”, por
exemplo — existe apenas uma criança cujos pais a fizeram
passar pelo batismo.
Resposta: É verdade, e muitas crianças rejeitam isso quando
elas se tornam pessoas adultas. Porém, muitas outras
mantêm sua fé.
5. Elas foram coagidas a acreditar.