Livros Em defesa de Deus | Page 23

Introdução 23 início que os novos ateus estão longe de serem os representantes de todos os ateus. Na verdade, não é de surpreender que muitos dos meus amigos e conhecidos ateus estejam-se esforçando para distanciar-se da agressividade dos novos ateus. A fraternidade agnóstica também está perturbada pelo ataque dos novos ateus. Em seu livro In God We Doubt (De Deus Duvidamos – tradução livre) 52 o conhecido apresentador da Rádio BBC, John Humphrys, apresenta as principais ideias dos novos ateus e suas respostas a elas, na sua maneira única e concisa. Elas são: 53 1. Os crentes são, na sua maioria, ingênuos ou estúpidos. Ou, pelo menos, eles não são tão espertos como os ateus. Resposta: Isso é notadamente falso é algo com o qual mal vale a pena incomodar-se. Richard Dawkins, em seu best- seller Deus, um Delírio, se limitou a produzir um “estudo” da Mensa, o qual pretendia mostrar uma relação inversa entre inteligência e crença. Ele também afirmou que pouquíssimos membros da Royal Society acreditam em um deus pessoal. E daí? Alguns crentes são, sem dúvida, estúpidos (observem os criacionistas), mas conheci um ou dois ateus, e não confiaria neles nem sequer para trocar uma lâmpada. 2. Os poucos inteligentes são patéticos porque eles precisam de uma muleta para levá-los pela vida. Resposta: Não é o caso de todos nós? Alguns recorrem às bebidas em vez de recorrer à Bíblia. Isso tampouco prova algo sobre o assunto. 3. Eles também são patéticos, porque não podem aceitar o caráter definitivo da morte. Resposta: Pode ser, mas isso não quer dizer que eles estejam errados. Conte o número de ateus nas trincheiras, ou nas alas de câncer de um hospital. 4. Eles foram submetidos a uma lavagem cerebral para acreditar. Não existe tal coisa como uma “criança cristã”, por exemplo — existe apenas uma criança cujos pais a fizeram passar pelo batismo. Resposta: É verdade, e muitas crianças rejeitam isso quando elas se tornam pessoas adultas. Porém, muitas outras mantêm sua fé. 5. Elas foram coagidas a acreditar.