Egito - o Deserto - Canaã
tranquilamente ao longo da estrada real, dando a César
as coisas que são de César, e a Deus as coisas que são de
Deus. Os olhos do seu Pai estão sobre ele e ele caminha
olhando para o alto. Todos os recursos estão em Deus e
Dele o peregrino depende para o suprimento diário de
todas as suas necessidades. Seu andar é um andar de
fé, consequentemente, de provações e, frequentemente,
de falhas. Aqui é que as águas amargas de Mara são
encontradas e provadas; seguidas imediatamente
pelas águas doces e as palmeiras de Elim. Aqui surge
Amaleque para lutar com o peregrino, mas Deus está
com ele agora, como esteve por ele no Mar Vermelho
e dessa maneira seus inimigos são todos derrotados –
“porque Deus é mais forte que os seus inimigos”.
O deserto é para o crente a “Escola de Deus”. Ali
ele aprende na prática sobre a sua própria inutilidade
e a sua própria fraqueza, e prova a graça e o poder de
um Deus presente. Ele reconhece agora, não apenas em
teoria, mas por dolorosa experiência, que em sua carne
não habita bem algum. Esta carne teve a oportunidade
de demonstrar o seu verdadeiro caráter, e assim o fez.
Aqui também ele prova o Deus de toda graça, suficiente
para cada emergência: restaurando-o quando ele falha:
na sua fraqueza, sua fortaleza; na batalha, seu libertador;
seu depósito e seu celeiro em cada etapa do caminho.
Sabemos quão doce é ouvir o jovem crente cantar:
“Sei que todos os meus pecados estão perdoados”,
ou, “o Céu é o meu lar”, enquanto ele dá o primeiro
passo no deserto, com o coração exultante e com o
olhar radiante, como Israel cantou seu cântico de
livramento às margens do Mar Vermelho. Mas, não é
melhor ainda ver o velho peregrino, apoiado em seu
cajado, com o longo e sombrio deserto atrás de si, toda
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