Livros Do Egito a Canaã | Page 15

Egito - o Deserto - Canaã tranquilamente ao longo da estrada real, dando a César as coisas que são de César, e a Deus as coisas que são de Deus. Os olhos do seu Pai estão sobre ele e ele caminha olhando para o alto. Todos os recursos estão em Deus e Dele o peregrino depende para o suprimento diário de todas as suas necessidades. Seu andar é um andar de fé, consequentemente, de provações e, frequentemente, de falhas. Aqui é que as águas amargas de Mara são encontradas e provadas; seguidas imediatamente pelas águas doces e as palmeiras de Elim. Aqui surge Amaleque para lutar com o peregrino, mas Deus está com ele agora, como esteve por ele no Mar Vermelho e dessa maneira seus inimigos são todos derrotados – “porque Deus é mais forte que os seus inimigos”. O deserto é para o crente a “Escola de Deus”. Ali ele aprende na prática sobre a sua própria inutilidade e a sua própria fraqueza, e prova a graça e o poder de um Deus presente. Ele reconhece agora, não apenas em teoria, mas por dolorosa experiência, que em sua carne não habita bem algum. Esta carne teve a oportunidade de demonstrar o seu verdadeiro caráter, e assim o fez. Aqui também ele prova o Deus de toda graça, suficiente para cada emergência: restaurando-o quando ele falha: na sua fraqueza, sua fortaleza; na batalha, seu libertador; seu depósito e seu celeiro em cada etapa do caminho. Sabemos quão doce é ouvir o jovem crente cantar: “Sei que todos os meus pecados estão perdoados”, ou, “o Céu é o meu lar”, enquanto ele dá o primeiro passo no deserto, com o coração exultante e com o olhar radiante, como Israel cantou seu cântico de livramento às margens do Mar Vermelho. Mas, não é melhor ainda ver o velho peregrino, apoiado em seu cajado, com o longo e sombrio deserto atrás de si, toda 13