Do Egito a Canaã
dessa paz, é visto alimentando-se do cordeiro morto
– tipo do sofrimento de Cristo. Vestido com as vestes
de peregrino, ele permanece no auge da expectativa,
esperando pela hora quando o Senhor o há de chamar
da terra para o céu. E enquanto isso, ele está no mundo,
mas sem ser do mundo. O sangue na verga da porta
está entre ele e os egípcios lá fora, e ele tem a ordem
expressa de não deixar a sua posição separada, até à
manhã (Êx.12:22).
No Egito, o israelita está protegido, alimentando-se e
esperando. No mundo, o crente tem salvação, comunhão
e esperança. A primeira carta aos Tessalonicenses mostra
o crente nesta posição.
ISRAEL NO DESERTO – Separado para Deus
O Mar Vermelho corre como uma barreira entre eles
e o Egito, separando-os para sempre das cenas da sua
escravidão e idolatria. Eles são um povo escolhido,
morando sozinhos, sem serem contados entre as nações.
Deus é o seu Guia – a coluna de nuvem paira sobre eles
para mostrar-lhes o caminho. Eles são alimentados pelo
maná de Deus, que diariamente cai do céu; eles bebem
da Sua água, que flui da rocha ferida; eles andam na Sua
luz e combatem sob o Seu estandarte. O Egito está atrás
deles, Canaã está diante deles e Deus está com Eles.
Isto nos fala do crente, liberto deste presente século
mau, pela Cruz de Cristo (Gál.1:4); ele está crucificado
para o mundo (Gál.6:14), morto e sepultado (Col.2:12),
estrangeiro numa terra estranha (I Pedro 2:11); olhando
adiante, para uma pátria melhor e celestial.
Ele não tem nada a ver com os governos das
nações ao seu redor, mas, como peregrino, caminha
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