SANTIDADE
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ativamente na execução de sua justa indignação e no
julgamento sobre o pecado humano. Às vezes, esse
julgamento se revela pela execução das leis da natureza
que Deus fez. Se o homem persiste na perversão
sexual, por exemplo, ele acabará percebendo que a
própria natureza se volta contra si e destrói seu corpo:
“recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao
seu erro” (Romanos 1:27). Outras vezes, Deus permite
que desastres econômicos e políticos cheguem aos
que se rebelaram contra ele. E, quando ele faz isso, a
Bíblia diz que “Deus, o Santo, será santificado em justiça”,
onde “será santificado” significa “sua santidade será
conhecida”, sempre que ele julgar o pecado de forma
reta e justa.
Nos dias do profeta Isaías, sua nação era culpada de
injustiças e violência, de cruéis extorsões comerciais, de
embriaguez obstinada, de perverter deliberadamente
a moral e de desrespeitar completamente, bem como
provocar Deus. Isaías, portanto, não só denunciou tais
pecados: ele avisou a nação que Deus iria demonstrar
a sua santidade, trazendo sobre eles o seu juízo e
reduzindo a nação à ruína econômica, social e política:
“Então, o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e
os olhos dos altivos se humilharão. Mas o SENHOR
dos Exércitos será exaltado em juízo, e Deus, o Santo,
será santificado em justiça... porquanto rejeitaram
a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a
palavra do Santo de Israel” (ver Isaías 5:7-30).
Mas devemos analisar a nós mesmos com cuidado.
A santidade de Deus não denuncia apenas pecadores
ultrajantes. Visto à luz de Deus, mesmo o melhor de
nós se revela pecador. Quando o mesmo Isaías teve
uma visão de Deus, cercado pelas hostes angelicais