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CONCEITOS-CHAVE DA BÍBLIA
Devemos resumir e simplificar tudo à nossa genética,
dizer que não temos como evitar, afastar para longe
toda a responsabilidade e fazer de nós mesmos meras
máquinas? Uma coisa é certa: a menos que possamos
chegar a um diagnóstico adequado e verdadeiro do
que está errado em nossa moralidade, não poderemos
ter qualquer esperança realista de melhorar – e menos
ainda de se curar.
Devemos, portanto, examinar o diagnóstico
bíblico do que está errado com o homem. “Pecado”
é o termo mais amplo utilizado para nomear tanto
a causa principal da doença quanto as suas diversas
ramificações. Mas o termo “pecado” inclui também
vários elementos que a Bíblia denomina através de
termos especiais assim como os sintomas por eles
causados, que também possuem vários nomes. Nós
iremos, então, estudar tanto a causa principal quanto
seus sintomas, para que assim possamos estar em
posição de julgar quão realista é o esquema que a
Bíblia propõe para lidar com eles.
O termo bíblico para esse esquema é, claro,
“salvação”. Mas esse é um termo que irá demandar
uma atenção detalhada e cuidadosa, já que não é, de
modo algum, exagerado afirmar que a ideia popular
do que o Novo Testamento quer dizer por “salvação”
é, em pontos importantes, o exato oposto do seu real
significado.
A concepção popular reduz o conceito de salvação
a uma exortação para que vivamos uma vida moral
e decente, melhorando nossos hábitos diariamente,
guiados por uma esperança vacilante de irmos para o
céu, acompanhada de um terrível temor de acabarmos
no inferno. O problema com essa ideia é que para