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As Glórias do nosso Senhor
realmente manifestou plenamente o caráter do Pai,
defendeu a autoridade do Seu nome, e glorificou-O
por meio de tudo que foi e tudo que fez.
2. "A vontade do Pai, que Me enviou, é esta: que nenhum
de todos aqueles que Me deu se perca" (6:39). Na
realização dessa vontade bendita, o Filho encontrava
a Sua força e refrigério: era a Sua verdadeira comida.
Para Ele a vontade do Pai era boa, agradável e perfeita
e regozijou-se na certeza de bênção que garante para
aqueles que foram a dádiva de amor do Pai para Ele.
3. "Ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai" (10:29).
Em Suas últimas palavras na cruz, o Senhor entregou
o Seu espírito nas mãos do Pai. Ao mesmo lugar de
segurança Ele trará todas as Suas ovelhas. Lá as Suas
ovelhas são guardadas por um poder que é final e
absoluto.
4. "Na casa de Meu Pai há muitas moradas" (14:2). O
céu é uma pátria - a pátria da nossa cidadania, um
paraíso - lugar de fecundidade e uma casa - lugar de
vínculos familiares. Aquele, para quem não havia lugar
na estalagem na cidade do Seu pai, Davi, subiu ao
alto para que, pela aceitabilidade da Sua humanidade
glorificada, pudesse dar-nos lugar na casa do Pai
eterno. Ele veio do seio a fim de tornar-se o caminho
para a casa - na verdade, o caminho ao Pai, para que
Nele nós sejamos abraçados também no amor do Seu
seio. Quão completa, pois, é a Sua revelação do Pai,
tanto a revelação em si, como os resultados dela para
os remidos.
O relacionamento de Cristo como o Seu Filho é tão precioso
para Deus que se agradou em defendê-lo três vezes.
Os orgulhosos da terra podem levantar o seu pendão de
rebelião contra o Deus do céu e zombar das reivindicações
do Seu Filho amado, mas Ele se deleita em reconhecê-Lo e
proclamar o Seu valor inestimável. Junto ao Jordão, como
outra vez no Monte da Transfiguração, Deus falou desde o