Livros As festas de Jeová | Page 12

As Festas de Jeová no seu meio a Sua presença, e acima deles a Sua nuvem pairando, que Ele lhes deu estes mandamentos acerca das Suas Festas. Jeová podia, então, revelar-lhes o que estava no Seu coração, e convidá-los a compartilhar das grandes coisas que O haviam ocupado desde a eternidade. Este capítulo (Lev.23) teria sido inútil a eles no Egito; outros interesses os ocupavam ali; agora, porém, a sós no deserto, separados para Deus, tornados os objetos da Sua graça redentora e do Seu poder, Deus podia revelar-lhes o Seu desejo. O coração do povo não estava mais ocupado com o pecado e insensatez do Egito, nem gemendo por libertação: agora estavam desfrutando da plena salvação de Jeová, podiam ouvir e responder aos desejos do coração divino. Note, ainda, que são “Festas (ou “Solenidades”, sendo a palavra usada com o significado de ‘encontro marcado’) de Jeová”. Jeová era o Anfitrião, Seu povo, os convidados. Ele ordenou estas festas como celebrações do Seu próprio prazer, Seu próprio deleite, nos grandes eventos para os quais as festas apontavam e das quais eram prefigurações e símbolos. Sim, estas eram Suas festas, e elas nos ajudam a compreender em que estão os Seus prazeres e satisfação. As várias festas, enquanto lidas e analisadas por nós à luz de seus antítipos, nos revelam o que proporcionou ao Deus do céu, à bendita Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – gozo e prazer na eternidade passada, e o que será motivo de regozijo no céu, na eternidade futura. Quão pobres e miseráveis são os motivos de celebração e alegria entre os filhos dos homens, em comparação a estes! E quão rapidamente se acabam e caem no esquecimento! Enquanto isso, as alegrias celestes permanecem, sem nunca perderem o seu 10