Os Redimidos do Senhor
encanto. A Pessoa e a obra de Cristo retêm a sua
fragrância e continuam a render ao céu inteiro um
Objeto de adoração, um tema de louvor. Depois que
as canções terrenas deixarem de ser cantadas, depois
que as alegrias e o júbilo cessarem, o “Salmo de Aleluia”
celestial continuará a ressoar entres as hostes radiantes,
em juventude imortal, ao redor do trono.
E as “solenidades” (“festas fixas” ARA) de Jeová eram
“santas convocações”, isto é, “ajuntamentos” solenes do
Seu povo. Deus não guardou para Si todo o Seu prazer,
mas queria compartilhá-lo com os Seus redimidos. Por
isso Ele os reuniu ao redor de Si a fim de que fossem
co-participantes do Seu júbilo. Que maravilha! Mas
ainda muito mais maravilhosa é a graça de Deus no
presente, para com o Seu povo celestial. O nosso Deus
não é um Ser solitário - como o Deus do Unitarista ou do
Maometano - mas sim um Deus de comunhão, que se
deleita em compartilhar o Seu prazer com Seu próprio
povo, enquanto estes se deleitam em Cristo, Aquele
em quem Deus tem se comprazido. Para isso somos
chamados - esta deve ser nossa experiência, esse o nosso
gozo.
Mas, será que o mundo tem nos privado disto? Será
que as coisas terrenas ocupam e envolvem a tal ponto
nossos pensamentos e sentimentos que damos pouca
atenção às coisas de Deus? Será que os interesses e
cuidados desta vida monopolizam os nossos dias e
horas de forma que não sobra energia, nem tempo, nem
coração para pensarmos e nos deleitarmos em Deus e
no Seu Cristo?
Individualmente, os santos são chamados a terem
comunhão com o Pai e com o Filho (I João 1:3), e
coletivamente, uma igreja de Deus – a companhia dos
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