As Festas de Jeová
no seu meio a Sua presença, e acima deles a Sua nuvem
pairando, que Ele lhes deu estes mandamentos acerca
das Suas Festas. Jeová podia, então, revelar-lhes o que
estava no Seu coração, e convidá-los a compartilhar
das grandes coisas que O haviam ocupado desde a
eternidade. Este capítulo (Lev.23) teria sido inútil a
eles no Egito; outros interesses os ocupavam ali; agora,
porém, a sós no deserto, separados para Deus, tornados
os objetos da Sua graça redentora e do Seu poder, Deus
podia revelar-lhes o Seu desejo. O coração do povo
não estava mais ocupado com o pecado e insensatez
do Egito, nem gemendo por libertação: agora estavam
desfrutando da plena salvação de Jeová, podiam ouvir
e responder aos desejos do coração divino.
Note, ainda, que são “Festas (ou “Solenidades”, sendo
a palavra usada com o significado de ‘encontro marcado’) de
Jeová”. Jeová era o Anfitrião, Seu povo, os convidados.
Ele ordenou estas festas como celebrações do Seu
próprio prazer, Seu próprio deleite, nos grandes eventos
para os quais as festas apontavam e das quais eram
prefigurações e símbolos. Sim, estas eram Suas festas,
e elas nos ajudam a compreender em que estão os Seus
prazeres e satisfação. As várias festas, enquanto lidas e
analisadas por nós à luz de seus antítipos, nos revelam o
que proporcionou ao Deus do céu, à bendita Trindade –
Pai, Filho e Espírito Santo – gozo e prazer na eternidade
passada, e o que será motivo de regozijo no céu, na
eternidade futura.
Quão pobres e miseráveis são os motivos de
celebração e alegria entre os filhos dos homens, em
comparação a estes! E quão rapidamente se acabam
e caem no esquecimento! Enquanto isso, as alegrias
celestes permanecem, sem nunca perderem o seu
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